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Colega, se você ainda acha que prontuário eletrônico é só uma versão digital daquele bloquinho de anotações, preciso te contar: estamos em 2024 e a coisa evoluiu muito. Um sistema bem implementado não só organiza seus registros como transforma completamente a forma como você gerencia sua clínica, toma decisões clínicas e até se protege juridicamente.
Mas calma, não é qualquer sistema que faz isso. Já vi médicos comprando soluções caríssimas que depois viram um pesadelo operacional. O segredo está em entender exatamente o que você precisa antes de escolher.
Lembra daquele vazamento de dados que deixou uma rede de hospitais no prejuízo de milhões? Pois é. Seu sistema precisa ter:
O ClínicaWork, por exemplo, usa o mesmo padrão de segurança de bancos. Isso deveria ser o mínimo, mas você se surpreenderia com quantos sistemas vendem "segurança" sem cumprir requisitos básicos.
Sou ortopedista e te digo: o que funciona pra um pediatra pode ser um desastre pra mim. Um bom sistema permite:
Já usei sistema que tinha 50 campos irrelevantes pra ortopedia e faltava espaço pra descrever fraturas. Perda de tempo e risco médico.
Seu prontuário precisa "conversar" com:
O ClínicaWork tem uma abordagem interessante aqui, com APIs abertas que facilitam integração. Mas atenção: muitos sistemas prometem integração "fácil" e na prática exigem meses de desenvolvimento customizado.
Quantas vezes você já viu aquele residente brilhante travado no sistema? Um bom prontuário deve:
Dica prática: peça uma demonstração ao vivo e tente registrar uma consulta fictícia. Se levar mais de 3 minutos pra fazer o básico, esqueça.
Vou te contar um segredo: todo sistema vai dar problema. A diferença está em como resolvem:
O ClínicaWork tem um diferencial aqui com suporte médico-para-médico, mas mesmo assim, teste antes de comprar. Ligue pro suporte num sábado à noite e veja quanto tempo levam pra responder.
Além dos básicos, existem features que podem economizar horas da sua semana:
Um caso real: um colega cardiologista configurou alertas automáticos para pacientes com HAS descontrolada. O sistema identifica e prioriza esses casos na agenda. Mudou completamente a gestão da sua clínica.
Cuidado com sistemas que prometem fazer absolutamente tudo. Na prática, ou são extremamente caros ou fazem tudo mal feito. Foque no essencial:
O resto pode ser complementado com ferramentas especializadas. O ClínicaWork acertou nisso, mantendo o core forte sem tentar ser um "canivete suíço" ineficiente.
Além da mensalidade, fique atento a:
Já vi contrato que parecia barato até descobrirem que cada novo médico na equipe custava R$500/mês extra. Peça sempre a planilha completa de custos.
Não compre gato por lebre. Minha sugestão:
Um truque: tente registrar uma emergência com o sistema. Se for complicado demais, imagine no plantão às 3h da manhã.
Além da LGPD, temos resoluções do CFM específicas para prontuários. Seu sistema deve:
Um detalhe que muitos esquecem: sistemas baseados em nuvem fora do Brasil podem ser um problema legal. Verifique sempre onde os dados são armazenados fisicamente.
Hoje em dia, você precisa acessar prontuários:
Teste o aplicativo móvel em diferentes situações: com wifi ruim, apenas 3G, etc. O ClínicaWork tem uma vantagem aqui com modo offline que sincroniza depois, mas mesmo assim, teste na prática.
Salvo raras exceções, não recomendo. Os desafios são enormes:
A menos que você tenha uma equipe técnica dedicada e necessidades muito específicas, geralmente não vale a pena. Melhor adaptar um sistema existente.
Os melhores sistemas já estão incorporando:
O ClínicaWork começou a implementar algumas dessas features, mas o importante é escolher um sistema com arquitetura preparada para evoluir, sem precisar trocar de plataforma a cada avanço tecnológico.
Em resumo, escolher um prontuário eletrônico é uma das decisões mais estratégicas que você pode tomar para sua clínica. Não seja impulsivo, teste exaustivamente e pense no longo prazo. Um bom sistema deve durar anos, não meses.
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