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Colega, se tem uma coisa que aprendi depois de anos batendo cabeça com sistemas de prontuário eletrônico é que não existe solução perfeita. O que existe é a solução menos pior para a sua realidade específica. E digo isso porque já vi médicos excelentes comprando sistemas caríssimos que depois viraram peso morto no consultório.
O primeiro erro que a gente comete é achar que o sistema mais completo é o melhor. Não é. Um PE precisa, antes de tudo, ser funcional no seu dia a dia. Se você atende 30 pacientes por dia num consultório de especialidade, não adianta querer um sistema feito para grandes hospitais.
Depois de implementar o ClínicaWork em várias realidades diferentes, percebi que existem alguns pontos cruciais que raramente são discutidos:
Todo vendedor de sistema médico vai te dizer que a plataforma dele é "intuitiva". Na prática, o que isso significa? Nada. Intuitivo pra um médico de 60 anos que mal usa email é completamente diferente de intuitivo pra um residente que nasceu com celular na mão.
O ClínicaWork, por exemplo, tem uma curva de aprendizado que considero razoável - em duas semanas você já está operando 80% das funções básicas. Mas já vi sistemas que prometiam ser simples e depois exigiam treinamentos de meses.
Minha dica? Peça sempre uma demonstração prática. Não aquela apresentação bonitinha do comercial, mas sim a chance de sentar e usar o sistema como se estivesse no seu consultório, com sua rotina.
Se você é ortopedista, precisa de campos específicos para escala de dor, tipo de fratura, detalhes de imagem. Se é endocrinologista, os gráficos de evolução de glicemia são essenciais. Um sistema genérico que não permite essas adaptações vai te fazer perder mais tempo do que ganhar.
No ClínicaWork, por exemplo, temos templates específicos por especialidade que podem ser ainda personalizados. Isso faz uma diferença absurda no fluxo de trabalho. Já atendi médico que usava um sistema "genérico" e gastava 5 minutos por consulta só navegando entre abas irrelevantes.
Aqui tem um segredo sujo do mercado: muitos sistemas cobram barato na assinatura básica e depois te empurram módulos essenciais como "extras". Quando você vai ver, está pagando 3x mais do que imaginava.
Outro ponto é a cobrança por usuário. Num consultório pequeno, onde só você e sua secretária usam o sistema, pode fazer sentido. Mas em clínicas maiores, isso vira um pesadelo financeiro.
O modelo do ClínicaWork é diferente - você paga pelo pacote de funcionalidades, não por quantidade de logins. Isso permite, por exemplo, que seus residentes acessem o sistema sem custo adicional, o que é ótimo para ensino.
Depois de anos testando, cheguei a essa lista do que realmente justifica investimento:
Colega, se tem uma coisa que me preocupa é ver médico tratando sistema de prontuário como se fosse qualquer software. Não é. Estamos lidando com dados sensíveis, com implicações éticas e legais sérias.
O ClínicaWork, por exemplo, segue todas as exigências da LGPD para saúde, com criptografia de ponta a ponta e data center no Brasil. Mas já vi sistemas que rodavam em servidores compartilhados com qualquer site por aí.
Perguntas que você PRECISA fazer:
Não aceite respostas vagas. Peça documentação. Se o vendedor enrolar, corra.
Seu PE não vive isolado. Precisa conversar com:
O ClínicaWork tem APIs abertas para a maioria dessas integrações, mas já vi caso de médico que comprou um sistema fechado e depois teve que digitar tudo manualmente nos sistemas dos planos. Perdia duas horas por dia com isso.
Antes de assinar qualquer contrato, faça o seguinte teste realista:
Se em qualquer desses passos você sentir que o sistema está atrapalhando mais que ajudando, repense. O ideal é que a tecnologia desapareça, deixando apenas a medicina.
Em resumo: escolha um PE que resolva seus problemas reais, não os que o vendedor inventa. E lembre-se: o melhor sistema é aquele que você realmente vai usar.
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