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Vamos começar com uma pergunta direta: você já parou para pensar no que aconteceria se os dados dos seus pacientes vazassem? Não é só sobre multas da LGPD (que podem ser pesadas, por sinal). É sobre reputação, confiança e, claro, a segurança das pessoas que depositaram suas histórias de saúde nas suas mãos.
Prontuários eletrônicos são uma mão na roda, mas também são um alvo. E quando falo alvo, não é exagero. Só em 2023, o setor de saúde foi o segundo mais atingido por vazamentos de dados no Brasil. E adivinha? Muitos casos começaram com falhas básicas que poderiam ter sido evitadas.
Seu sistema de prontuário eletrônico precisa criptografar os dados em trânsito e em repouso. Isso significa que mesmo se alguém acessar indevidamente, não conseguirá ler as informações. O ClínicaWork, por exemplo, usa padrões de criptografia avançados, equivalentes aos de bancos.
Uma dica prática: pergunte ao seu fornecedor qual o padrão de criptografia usado. Se ele hesitar ou não souber responder, é uma bandeira vermelha gigante.
Nem todo mundo na sua clínica precisa acessar tudo. A recepcionista precisa mesmo ver o histórico completo de medicamentos? O estagiário deve ter acesso a laudos de exames?
Sistemas sérios como o ClínicaWork permitem definir níveis de acesso detalhados. Isso reduz o risco interno - que, acredite, é uma das maiores fontes de vazamentos.
Seu prontuário eletrônico deve fazer backups automáticos em locais seguros. E não, um pendrive na gaveta não conta. Falo de soluções profissionais com redundância.
Pergunte onde ficam armazenados seus backups. Se for em um único servidor local, você está um passo mais perto de perder tudo em caso de ransomware (que está cada vez mais comum em consultórios).
Vou listar alguns erros comuns que vejo colegas cometendo:
O pior? Muitos só percebem que estavam vulneráveis depois que o estrago está feito.
A Lei Geral de Proteção de Dados não é só burocracia. Ela estabelece regras claras sobre como devemos lidar com informações de saúde, que são consideradas dados sensíveis.
Algumas obrigações práticas:
O ponto crucial aqui é documentação. Se um dia você for questionado, precisa poder mostrar que tomou todas as precauções razoáveis.
Se você usa ou está pensando em usar um prontuário eletrônico, essa lista é essencial:
Um fornecedor sério terá respostas claras para todas essas questões. O ClínicaWork, por exemplo, disponibiliza um relatório completo de segurança para seus usuários.
Aqui vai uma verdade inconveniente: a tecnologia mais avançada não adianta se a equipe não está treinada. Phishing ainda é a principal porta de entrada para ataques.
Algumas práticas simples fazem diferença:
Lembre-se: muitas vezes o elo mais fraco não é o sistema, mas a pessoa que clica no link errado.
Vamos ser realistas: mesmo com todas as precauções, incidentes podem acontecer. A questão é como você reage.
Tenha um plano que inclua:
Muitos colegas temem mais a repercussão do que o vazamento em si. Mas esconder costuma sair muito pior quando a verdade vem à tona.
A tendência é que os requisitos de segurança fiquem ainda mais rígidos. Algumas tecnologias que já estão chegando:
Sistemas como o ClínicaWork já estão incorporando algumas dessas inovações. A questão é: sua clínica está preparada para essa evolução?
Em resumo, segurança de dados em prontuários eletrônicos não é mais um "diferencial" - é requisito básico da prática médica moderna. E como tudo na medicina, prevenção é sempre melhor (e mais barata) que remediar.