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Colegas, 2024 trouxe ajustes significativos na regulamentação da telemedicina no Brasil, e é crucial que a gente entenda essas mudanças para não tomar sustos desnecessários. Depois da flexibilização emergencial durante a pandemia, o CFM e o Ministério da Saúde finalmente consolidaram regras mais estruturadas, equilibrando inovação e segurança do paciente.
O que mudou de verdade? Primeiro, a telemedicina deixou de ser "exceção" e virou modalidade permanente na nossa prática. Mas atenção: isso não significa que tudo está liberado. Há critérios claros sobre quando e como podemos usar a ferramenta.
A resolução define três modalidades principais:
Isso aqui é o que mais pega os colegas desprevenidos. A plataforma precisa ter:
Um sistema como o ClínicaWork já está adaptado a esses requisitos, mas se você usa outra solução, vale verificar cada item com cuidado.
Aqui tem detalhes que muitos ignoram:
Na rotina, percebo que muitos colegas ainda cometem dois erros básicos: subestimar a importância do prontuário ou achar que telemedicina é "plantão virtual". A realidade é bem diferente.
O prontuário da teleconsulta precisa ser tão completo quanto o presencial. Isso significa:
Ferramentas como o ClínicaWork ajudam nisso com templates específicos para telemedicina, mas o conteúdo depende exclusivamente de nós.
Um ponto que merece atenção redobrada: a responsabilidade profissional é exatamente a mesma do presencial. Já vi casos de colegas quebraram a cara por achar que "online" seria mais flexível.
Alguns cuidados essenciais:
O grande desafio de 2024 está em fazer a telemedicina conversar com o restante da prática clínica. Não adianta ter um sistema ótimo para consultas online se os dados não integram com seu fluxo normal.
Na minha experiência, três pontos são críticos:
Ferramentas como o ClínicaWork resolvem isso bem, mas o importante é entender que telemedicina não é um departamento à parte - é extensão da sua clínica.
Na parte financeira, as operadoras finalmente começaram a se adaptar. A maioria já tem valores específicos para teleconsultas, geralmente 10-20% abaixo do presencial. Mas atenção:
Dica prática: sistemas de gestão como o ClínicaWork ajudam a separar os tipos de atendimento na hora de fechar o caixa, evitando confusão no faturamento.
Até o final de 2024, duas mudanças importantes estão previstas:
Isso significa que sistemas que não se adaptarem ficarão obsoletos rapidamente. Na minha clínica, já estamos nos preparando para essas mudanças, atualizando todos os certificados e testando as integrações.
Em resumo, a telemedicina em 2024 amadureceu, mas exige de nós tanto cuidado técnico quanto o presencial. A boa notícia? As ferramentas já existem - basta usá-las com critério.