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Colega, vamos conversar sobre um assunto que parece batido, mas que ainda gera muita desinformação na nossa área: a velha briga entre prontuário eletrônico e papel. Todo mundo fala dos benefícios óbvios do digital, mas poucos mergulham nos custos reais – tanto do papel quanto do eletrônico. E acredite, tem muita coisa que não te contaram.
Vamos começar desmontando a maior falácia: a de que papel é mais econômico. Se você só olhar o custo imediato de uma folha de sulfite e uma caneta, até parece. Mas a conta real é bem mais suja.
Um estudo não publicado que acompanhei em uma rede de clínicas mostrou que, quando se coloca na ponta do lápis TUDO (inclusive tempo de equipe), o prontuário físico custava 37% a mais do que o eletrônico após 3 anos.
Agora, não vamos romantizar o digital também. Tem armadilhas que podem transformar seu PE em um sorvedouro de dinheiro se você não tomar cuidado:
Migrar do papel para o digital exige um período de adaptação que ninguém te avisa direito. Nos primeiros meses, a produtividade cai. Sua equipe vai reclamar. Pacientes vão estranhar. E isso tem custo real em atendimentos não realizados ou atrasados.
Um exemplo prático: o ClínicaWork tem um módulo de treinamento intensivo justamente para reduzir esse impacto. Mas mesmo assim, é preciso reservar um período de "luto" pelo papel.
Ah, você achou que era só assinar o software e pronto? Tem mais:
Aqui mora o perigo. Todo médico quer o sistema "do seu jeito". E cada personalização custa caro - não só na implementação, mas na manutenção futura. O ClínicaWork, por exemplo, oferece flexibilidade, mas sempre alertamos: antes de pedir mudanças, avalie se realmente vai usar a funcionalidade.
Isso aqui dói. Muitos PE são desenvolvidos por engenheiros que nunca pisaram num consultório. Resultado? Fluxos que fazem você perder minutos preciosos em cada atendimento. E tempo médico é o recurso mais caro que existe.
Um bom sistema, como o ClínicaWork, é pensado para minimizar cliques e maximizar a interação médico-paciente. Mas mesmo assim, a curva de aprendizado existe. O segredo é escolher ferramentas com UX médico-cêntrico, não admin-cêntrico.
LGPD não é brincadeira. Multas por vazamento de dados podem chegar a milhões. E adivinha? Prontuário de papel é muito mais vulnerável:
Mas o digital também exige investimento em segurança. Criptografia, backups, treinamento de equipe... Tudo isso tem custo, mas é infinitamente menor que uma ação judicial por vazamento de dados.
Seu PE não conversa com laboratórios? Com a rede de imagem? Com outros especialistas? Isso gera retrabalho (e custo) na transcrição de dados. Sistemas como o ClínicaWork investem pesado em APIs abertas justamente para evitar que você vire uma ilha de dados.
Papel não escala. Ponto. Se sua clínica crescer, o caos documental cresce exponencialmente. Com PE, o custo marginal de incluir novos pacientes é mínimo. Mas atenção: alguns sistemas cobram por usuário ou por volume de dados - leia o contrato com lupa.
No final, a conta que importa é: quanto o PE está te fazendo ganhar ou poupar? Itens que entram nessa equação:
Em resumo: o papel só parece barato. Quando você coloca na balança todos os fatores - inclusive os intangíveis - o eletrônico ganha de lavada. Mas exige escolha criteriosa do sistema e planejamento da migração. A dica é: não economize no software errado. Vai sair mais caro.