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Colega, vamos falar sério sobre prontuário eletrônico. Não é só sobre "ter um sistema", mas sobre como ele realmente impacta seu dia a dia, sua produtividade e, principalmente, a segurança do seu paciente. A gente sabe que tem muita firula por aí, então bora focar no que realmente importa.
Não adianta ter um sistema cheio de funcionalidades se você demora 10 minutos pra achar onde anotar a pressão arterial. O prontuário tem que ser tão natural quanto pegar um estetoscópio. No ClínicaWork, por exemplo, a navegação é pensada para o fluxo real da consulta - você não fica perdido em abas e submenus.
Teste pessoalmente antes de decidir. Se precisar de treinamento extensivo só pra fazer o básico, já é um mau sinal. O ideal é que em 15-20 minutos de uso você já consiga:
Aqui tem dois aspectos cruciais: proteção contra vazamentos e garantia de acesso quando você precisar. Pergunte sempre:
Um detalhe que muitos esquecem: verifique como fica seu acesso se você resolver mudar de sistema depois. Seus dados devem ser portáveis, sem ficar refém do fornecedor.
O prontuário não pode ser uma ilha. Ele precisa conversar com:
No ClínicaWork, por exemplo, quando você finaliza a consulta, já gera automaticamente o valor a cobrar no financeiro e libera o próximo paciente na recepção. São esses pequenos detalhes que poupam tempo no dia a dia.
Cardiologista precisa de coisas diferentes de um pediatra ou ortopedista. Um bom prontuário permite:
Se você precisa ficar adaptando um prontuário genérico, já está perdendo tempo (e qualidade no registro).
Não adianta ter um app que só mostra metade das informações ou trava toda hora. Teste em diferentes situações:
A sincronização tem que ser perfeita - nada de ficar esperando carregar ou perder dados quando a conexão falha.
Quando o sistema dá problema às 18h de sexta, você não pode esperar até segunda. Pergunte:
Peça referências reais de outros médicos sobre o suporte. Promessa todo mundo faz, cumprir é outra história.
Cuidado com sistemas que cobram "por usuário", "por módulo" ou têm taxas escondidas. O ideal é um valor claro que inclua:
Desconfie de preços muito abaixo do mercado - geralmente significa que vão cobrar depois por cada funcionalidade extra.
Medicina muda, normas do CFM também, e seu prontuário precisa acompanhar. Verifique:
Um sistema parado no tempo vai te dar dor de cabeça em pouco tempo.
Parece bobagem, mas quando você precisa lembrar como gerar aquele relatório específico, ter um manual ou vídeos explicativos faz diferença. Verifique se o sistema oferece:
Não compre gato por lebre. A maioria dos sistemas decentes oferece período de teste. Use como se já fosse seu:
Se possível, converse com outros médicos que usam o mesmo sistema há pelo menos 1 ano - a opinião deles depois da "lua de mel" é a mais valiosa.
Em resumo, prontuário bom é aquele que você esquece que está usando porque simplesmente funciona. Não deveria ser um obstáculo, mas uma ferramenta invisível que deixa você focar no que importa: o paciente.