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Se você ainda acha que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é só mais uma burocracia para encher o saco, é melhor repensar. A multa por vazamento de dados pode chegar a R$ 50 milhões por infração. E no caso de prontuários eletrônicos, o risco é exponencial. Não é só sobre tecnologia – é sobre responsabilidade civil, ética médica e, claro, evitar dor de cabeça.
Imagine um paciente descobrindo que seu diagnóstico de HIV vazou porque o sistema da sua clínica não tinha autenticação de dois fatores. Ou pior: um ransomware sequestrando os dados de todos os seus pacientes. A LGPD não é opcional – e ignorá-la pode custar sua reputação e seu bolso.
Não adianta só ter um sistema bonito. Ele precisa cumprir regras específicas:
Muitos colegas caem na tentação de usar sistemas que não foram feitos para medicina. Um ERP comum ou planilha não têm controles de acesso granular, auditoria ou suporte a anonimização de dados – coisas que a LGPD exige. O ClínicaWork, por exemplo, foi desenhado especificamente para isso: controles de acesso por papel (médico, enfermeiro, recepcionista), logs detalhados e opções de pseudonimização.
Usar ferramentas que não atendem à LGPD é como fazer cirurgia com bisturi de cozinha: pode até funcionar, mas quando der merda, a culpa é sua.
Você não precisa entender de criptografia AES-256, mas precisa exigir algumas coisas básicas do seu sistema:
Ferramentas como o ClínicaWork já trazem isso pronto, mas se você usa outro sistema, verifique esses pontos cruciais. Se não tiver, está na hora de pressionar o fornecedor ou considerar uma mudança.
Muitas clínicas médicas pequenas acham que não precisam de um Data Protection Officer (DPO). Errado. A LGPD exige que alguém seja responsável pela proteção de dados – mesmo que seja um terceirizado ou você mesmo (não recomendado). Esse cara vai:
Aqui tem um pulo do gato: a LGPD diz que pacientes podem solicitar exclusão de dados, mas o CFM e a legislação de prontuários exigem guardar registros por no mínimo 20 anos. Como resolver?
Na prática, você pode anonimizar os dados – mantendo o essencial para fins médicos e legais, mas removendo identificadores diretos. Sistemas especializados como o ClínicaWork permitem fazer isso semi-automaticamente, criando versões "limpas" do prontuário quando necessário.
LGPD não é frescura. É obrigação legal e proteção para você. Um prontuário eletrônico que não cumpre esses requisitos é uma bomba-relógio. Invista em um sistema feito para medicina, treine sua equipe e documente tudo – sua consciência (e seu bolso) agradecem.
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