-->
Colega, vamos falar de um assunto que tira o sono de muitos de nós: migrar para o prontuário eletrônico sem perder dados ou pacientes. Você já deve ter visto casos de colegas que tentaram fazer essa transição e acabaram com a agenda bagunçada, históricos médicos incompletos ou até mesmo pacientes frustrados. O medo é real, mas a solução também.
O primeiro ponto que precisamos entender é que migração não é simplesmente "copiar e colar" dados. Envolve planejamento estratégico, escolha da ferramenta certa e um processo cuidadoso para garantir que nenhuma informação se perca no caminho. E aqui, a experiência conta muito.
Antes de botar a mão na massa, você precisa fazer um diagnóstico completo da sua situação atual. Isso inclui:
Um erro comum é tentar migrar tudo de uma vez. Na prática, é melhor fazer por etapas. Comece pelos pacientes ativos e dados essenciais, depois vá para os históricos mais antigos.
Aqui entra um ponto crucial: o sistema que você escolher precisa ter capacidade comprovada de importação de dados. O ClínicaWork, por exemplo, tem ferramentas específicas para isso, permitindo migrar desde informações básicas até históricos complexos de atendimento.
Alguns recursos que fazem diferença:
Antes de migrar, você precisa organizar o que tem. Isso pode incluir:
Dica profissional: contrate um scanner profissional para documentos em papel. O tempo que você economiza vale cada centavo.
Nunca, jamais, em hipótese alguma faça a migração completa sem antes testar com um grupo pequeno. Escolha uns 20-30 pacientes (incluindo alguns complexos) e faça a migração piloto.
Assim você pode:
Divida seu banco de pacientes em grupos lógicos. Sugiro:
Isso permite priorizar o que é urgente e deixar o resto para depois.
Aqui está um segredo: seus pacientes não deveriam nem perceber que você está migrando de sistema. Para isso:
Um truque que uso: durante a migração, mantenha os prontuários antigos acessíveis em modo leitura. Assim, se precisar de algo que ainda não foi migrado, você consegue acessar.
Anos acompanhando migrações me mostraram onde os médicos mais erram:
A migração não acaba quando todos os dados estão no novo sistema. Você precisa:
Um erro comum é assumir que tudo está perfeito depois da migração. Na realidade, pequenos ajustes são normais e esperados.
Se você usa outros sistemas (como laboratórios ou imagens), a migração é a hora perfeita para avaliar essas integrações. Muitos médicos descobrem que o novo prontuário eletrônico pode se comunicar melhor com outros serviços do que o sistema antigo.
Por exemplo, o ClínicaWork oferece integração com diversos serviços de diagnóstico, o que pode simplificar bastante seu fluxo de trabalho.
Por mais planejada que seja a migração, problemas podem acontecer. O importante é ter um plano de contingência:
Lembre-se: é melhor adiar a migração do que fazer com pressa e perder dados.
Sua equipe é parte fundamental do sucesso da migração. Inclua eles desde o planejamento inicial e considere:
Muitos erros acontecem porque a equipe não foi adequadamente preparada para a mudança.
Não podemos esquecer que prontuários são documentos legais. Na migração:
Em resumo, migrar para o prontuário eletrônico é um processo complexo, mas totalmente viável quando feito com método e cuidado. O segredo está no planejamento detalhado, na escolha de ferramentas adequadas como o ClínicaWork, e em não subestimar o tempo e recursos necessários.