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Colega, se você está pensando em migrar do papel para o digital ou quer otimizar o prontuário eletrônico que já usa, precisa encarar isso como uma decisão estratégica – não só técnica. Não é só sobre "qual sistema comprar", mas sobre como essa ferramenta vai impactar seu fluxo de trabalho, segurança jurídica e até a relação com pacientes.
Vamos cortar o blá-blá-blá de vendedores de software. Um prontuário que presta tem que resolver problemas reais do seu dia a dia, não só cumprir checklist. Claro, conformidade com a LGPD e regulamentos do CFM é obrigatório, mas não basta.
Um exemplo prático? O ClínicaWork tem uma abordagem interessante com prontuários modulares – você monta como quer, sem perder a padronização essencial. Mas o ponto aqui é entender que prontuário não é commodity.
Já vi colegas caírem nessas armadilhas:
Aqui vai a real: a resistência à mudança vai existir, especialmente entre os colegas mais experientes. Algumas táticas que funcionam:
Fase de transição inteligente: Mantenha o papel em paralelo por 1-2 meses, mas já obrigue o uso do eletrônico como principal. O período de duplo trabalho não pode se prolongar.
Treinamento segmentado: Não jogue todo mundo na mesma sala. Secretárias precisam de um treino focado em agilidade, médicos em estruturação de notas clínicas.
Defina um "campeão" interno: Identifique aquele colega mais tech-savvy para ser o ponto focal de dúvidas. Alivia sua carga e cria referência.
Isso aqui é sério. Um vazamento de prontuários pode acabar com sua reputação e te colocar na berlinda judicial. Alguns pontos não negociáveis:
Um detalhe que muitos esquecem: verifique onde ficam fisicamente os servidores. Se for cloud, precisa ser em território nacional para cumprir a LGPD.
Prontuário isolado é como ter um carro sem estrada. Priorize sistemas que integram com:
O ClínicaWork, por exemplo, tem uma API aberta que permite conectar com várias plataformas especializadas – o que é mais inteligente que tentar fazer tudo dentro de um único sistema.
Spoiler: quase nunca vale a pena. A não ser que você:
Na prática, adaptar uma solução existente é quase sempre mais inteligente. Medicina já é complexa demais para você ainda ter que gerenciar equipe de desenvolvimento.
Aqui está o segredo que ninguém te conta: implementar é só o começo. Se você não tiver:
Seu prontuário eletrônico vira um elefante branco caro. Inclua no contrato suporte pós-implantação – não só técnico, mas de capacitação.
Em resumo: escolha um sistema que se adapte à sua prática, não o contrário. E lembre-se que prontuário bom é aquele que você e sua equipe usam de forma consistente – não o que tem mais firulas tecnológicas.