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Colegas, vamos falar de um tema que já deveria estar na ponta da língua de todo mundo que lida com prontuários, mas que ainda é negligenciado: privacidade de dados. Não é só sobre LGPD, viu? A coisa é mais profunda, especialmente agora em 2024, com os ataques de ransomware explodindo no setor saúde e as multas por vazamentos batendo recordes.
Imagine o seguinte cenário: seu sistema é invadido, os dados dos seus pacientes vazam, e você descobre que estava usando uma senha fraca ou que um funcionário acessou informações sem necessidade. Parece exagero? Pois é exatamente o que aconteceu com várias clínicas no último ano. A diferença é que agora as punições são pesadas – e o pior nem é a multa, mas a perda de reputação.
Dados de saúde são os mais sensíveis que existem. Um vazamento de cartão de crédito é resolvido com um bloqueio. Mas e um histórico de HIV, transtornos mentais ou tratamentos de fertilidade? Isso não tem volta.
Vou listar os pontos críticos que vejo no dia a dia:
A lei não é só aquela burocracia chata de termos de consentimento. Ela obriga a implementar medidas técnicas e organizacionais. Por exemplo:
E aqui um ponto crucial: muitos sistemas, como o ClínicaWork, já trazem ferramentas nativas para atender esses requisitos - desde relatórios de auditoria até criptografia ponta a ponta. Mas de nada adianta se o médico não configurar direito ou deixar a senha "12345" no login.
Um bom software médico deve ser seu aliado na proteção de dados, não mais um risco. No ClínicaWork, por exemplo, algumas funcionalidades que fazem diferença:
Mas atenção: nenhum sistema é mágico. Se você compartilhar sua senha ou deixar um computador desbloqueado, o problema é operacional, não técnico.
Algumas ações práticas que não custam nada (ou quase nada):
Se sua clínica é pequena, talvez não valha a pena ter um time interno dedicado. Nesses casos:
Em resumo: privacidade de dados em 2024 deixou de ser opcional. Ou você se mexe, ou vai se arrepender amargamente quando (não se, mas quando) o problema bater na sua porta.