Os 5 Maiores Erros de LGPD que Médicos Cometem em Consultórios

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Os 5 Maiores Erros de LGPD que Médicos Cometem em Consultórios

1. Achar que a LGPD é só "burocracia de TI"

Colega, se tem uma coisa que me preocupa é ver médico tratando a Lei Geral de Proteção de Dados como se fosse problema exclusivo do "povo da informática". A realidade é dura: o responsável pelos dados dos pacientes é VOCÊ, não seu estagiário de TI ou o sobrinho que mexe em computador.

Já vi casos absurdos: prontuário sendo compartilhado em grupos de WhatsApp, fotos de exames vazando em redes sociais, até planilha de agendamento com CPF e telefone rodando por aí em email não criptografado. E adivinha quem responde? O CRM do médico, não do "cara do computador".

O pior é quando o argumento é "mas sempre fizemos assim". Pois é, e sempre usamos mercúrio em termômetros também - até a ciência evoluir. A LGPD veio pra ficar, e ignorar isso pode custar desde multas pesadas até aquele processo ético que ninguém quer.

2. Não ter um mapeamento mínimo dos dados

Pergunta rápida: você sabe exatamente quais dados dos pacientes seu consultório coleta, onde armazena, quem acessa e por quanto tempo fica guardado? Se a resposta foi "mais ou menos", temos um problema.

O básico da LGPD exige que você:

  • Documente quais dados são coletados (desde nome e CPF até aquela foto da lesão que o paciente mandou pelo WhatsApp)
  • Defina claramente a finalidade de cada dado (por que você precisa do CPF? E do endereço completo?)
  • Estabeleça prazos de retenção (não pode guardar prontuário eletrônico pra sempre "por via das dúvidas")
  • Controle quem acessa o que (a recepcionista precisa mesmo ver todo o histórico médico?)

Ferramentas como o ClínicaWork ajudam nisso com módulos específicos de gestão de dados, mas o médico precisa entender o fluxo. Sem esse mapeamento, é como tentar fazer cirurgia sem saber onde estão os órgãos.

3. Consentimento genérico ou mal feito

Aqui tem uma pegadinha cruel: muitos consultórios acham que basta um "concordo com os termos" no cadastro e tá resolvido. Nada mais longe da realidade.

O consentimento na LGPD precisa ser:

  • Específico (não pode ser aquele textão jurídico que ninguém lê)
  • Informado (o paciente precisa entender claramente para que seus dados serão usados)
  • Livre (não pode condicionar o atendimento ao aceite indiscriminado)
  • Facilmente revogável (o paciente tem que poder mudar de ideia depois)

Já vi caso de clínica que usava os dados para marketing sem consentimento específico - e tomou multa pesada. Outro erro comum é não documentar o consentimento. Se um dia o paciente disser "nunca autorizei isso", como você prova que ele autorizou?

4. Falta de treinamento da equipe

De nada adianta você, médico, entender de LGPD se sua recepcionista continua:

  • Anotando senha de plano de saúde em post-it
  • Deixando a tela do computador aberta com prontuários visíveis
  • Compartilhando dados por WhatsApp sem critério
  • Jogando fora laudos sem triturar

Isso não é hipótese - é coisa que vejo toda semana em consultórios. A LGPD exige que TODOS que lidam com dados sejam treinados - e isso inclui desde o médico até o faxineiro que pode achar um prontuário esquecido.

O treinamento não precisa ser chato. Pode ser algo prático: como identificar um email de phishing, porque não se deve usar pendrive pessoal, o que fazer se vazar um dado. Sistemas como o ClínicaWork até oferecem treinamentos integrados, mas o importante é que aconteça regularmente.

5. Não ter um plano para vazamentos

Pior do que cometer um erro é não saber o que fazer quando o erro acontece. E acredite: vazamentos acontecem, mesmo nos melhores consultórios.

A LGPD exige que você:

  1. Tenha um plano de resposta a incidentes (o que fazer se houver vazamento?)
  2. Notifique a ANPD e os afetados em até 72h em casos graves
  3. Documente tudo para comprovar que tomou as medidas necessárias

O problema é que a maioria dos consultórios só descobre que não tem um plano quando o problema já aconteceu. E aí? Quem vai avisar os pacientes? Como? Quem vai lidar com a ANPD? Quem vai investigar como aconteceu?

Em resumo: LGPD não é opcional, não é modinha e não é "problema do TI". É obrigação legal do médico, com impacto direto na sua responsabilidade profissional. Vale a pena gastar algumas horas entendendo isso antes que você precise gastar meses explicando para um conselho ou juiz.

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