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Colega, se tem uma coisa que me tira o sono é ver consultórios tratando dados de pacientes como se fossem uma lista de compras. A gente sabe que LGPD não é brincadeira, mas muitos ainda acham que um Excel com senha fraca ou um sistema desatualizado são suficientes.
Já vi casos de vazamento por pura negligência: prontuários em pendrive perdido, backups que nunca eram testados, senhas compartilhadas no WhatsApp. O pior é quando o médico só descobre o problema quando recebe uma notificação da ANVISA ou do conselho.
O ClínicaWork, por exemplo, tem um esquema de criptografia que eu considero robusto - mas de nada adianta se a equipe usa "1234" como senha ou deixa o computador logado no atendimento. Segurança começa com cultura, não só com tecnologia.
Isso aqui é clássico. Cada profissional do consultório anota os dados do paciente de um jeito. Um coloca pressão arterial como "12x8", outro como "120/80", tem quem escreva "PA normal". Aí quando você precisa cruzar dados para um estudo ou auditoria, vira um inferno.
Pior ainda são os campos livres onde cada um escreve o que quer. Já peguei prontuário com descrição de medicamento como "aquele remédio azul que a paciente tomava ano passado". Sério mesmo?
Um sistema como o ClínicaWork ajuda forçando alguns padrões, mas a disciplina tem que vir da equipe. Dados inconsistentes viram estatísticas erradas, diagnósticos duvidosos e problemas jurídicos.
Você já teve que digitar os mesmos dados do paciente em três sistemas diferentes? É um desperdício de tempo absurdo e fonte de erros. Muitos consultórios usam:
E adivinha? Nada conversa com nada. Toda vez que o paciente muda telefone, tem que atualizar em 4 lugares. Quando precisa gerar relatório, tem que juntar informação de fontes diferentes.
O ideal é buscar soluções integradas ou pelo menos que permitam comunicação entre sistemas. O ClínicaWork tem essa vantagem de unificar várias funções, mas mesmo assim precisa ser bem configurado para não virar uma Torre de Babel digital.
Meu amigo, você não imagina quantos colegas já me procuraram desesperados porque o HD do consultório queimou e perderam anos de prontuários. Backup não é opcional - é obrigação ética e legal.
Os erros mais comuns que vejo:
Um sistema profissional como o ClínicaWork já resolve parte do problema com backups automáticos, mas ainda assim precisa de atenção. Eu recomendo sempre a regra 3-2-1: 3 cópias, em 2 mídias diferentes, 1 delas fora do consultório.
Aqui é onde mais dói. Colegas investem em sistemas caros, digitam milhões de informações... e nunca usam esses dados para melhorar o consultório. É como comprar um Lamborghini para ir na padaria.
Seu sistema deve te ajudar a responder:
O ClínicaWork tem bons relatórios prontos, mas o pulo do gato está em customizar as análises para sua realidade. Dados não analisados são como radiografia não laudada - não servem pra nada.
Em resumo: gestão de dados não é burocracia, é parte do cuidado com o paciente e com seu consultório. Erros nessa área custam tempo, dinheiro e, principalmente, qualidade no atendimento.
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