5 Erros Fatais na Migração para Prontuário Eletrônico que Todo Médico Deve Evitar

Os 5 Erros Mais Comuns na Migração para Prontuário Digital (e Como Evitá-los)

Colega, migrar para o prontuário eletrônico é como fazer uma cirurgia: se você não planejar bem, pode sangrar. E no caso da clínica, o sangramento é tempo, dinheiro e paciência perdidos. Vamos falar dos erros que vejo repetirem-se há anos – e como contorná-los.

1. Achar que "qualquer sistema serve"

O maior equívoco é tratar o prontuário digital como commodity. Não é. Um sistema genérico de gestão não resolve problemas médicos específicos. Já vi clínicas tentando adaptar planilhas ou ferramentas não-médicas para isso. Resultado? Médicos frustrados, dados desestruturados e zero ganho de eficiência.

Um exemplo prático: o ClínicaWork nasceu justamente dessa dor. Criado por médicos para médicos, ele entende que anamnese não é um campo de texto livre – é um fluxo clínico guiado. Sistemas genéricos não capturam essa nuance.

2. Não preparar a equipe para a mudança

A resistência ao novo é humana, especialmente em ambientes médicos onde rotinas estão consolidadas há décadas. Implementar sem treinamento é receita para o fracasso. E não adianta fazer um treinamento relâmpago de 2 horas e achar que está resolvido.

O que funciona:

  • Treinamentos segmentados (recepcionistas precisam de habilidades diferentes das dos médicos)
  • Mentoria contínua nos primeiros 3 meses
  • Designação de "embaixadores" em cada setor

Um dado cruel: 70% das falhas na implantação vêm da falta de capacitação adequada, não do software em si.

3. Migrar tudo de uma vez (o famoso "big bang")

Querer transferir anos de prontuários físicos para o digital de um dia para o outro é insanidade. Além de inviável tecnicamente, destrói a produtividade da equipe. O modelo faseado é mais inteligente:

  1. Comece pelos novos pacientes
  2. Depois migre os ativos frequentes
  3. Por último, os históricos (e só os relevantes)

No ClínicaWork, por exemplo, recomendamos começar com 30% dos pacientes no primeiro mês, avaliar os ajustes necessários, e só então escalar. Migração é maratona, não sprint.

4. Ignorar a integração com outros sistemas

Seu prontuário não vive isolado. Precisa "conversar" com:

  • Laboratórios
  • Imagens
  • TISS
  • Sistema financeiro

Nada mais frustrante do que descobrir depois da implantação que você terá que digitar manualmente cada laudo de exame. Pergunte ANTES sobre as integrações disponíveis. Sistemas como o ClínicaWork oferecem APIs abertas justamente para evitar esses gargalos.

5. Não definir métricas de sucesso

Como você vai saber se a migração foi bem-sucedida? "Achar" que está melhor não basta. Estabeleça indicadores claros antes de começar:

  • Tempo médio por consulta antes/depois
  • Redução de retrabalho administrativo
  • Taxa de preenchimento de prontuários
  • Satisfação da equipe

Sem dados, você fica refém de achismos. Um bom sistema deveria fornecer esses analytics de forma nativa – é algo que sempre cobro dos desenvolvedores.

Bônus: O erro invisível

Esquecem de planejar a governança dos dados. Quem acessa o quê? Como fica a portabilidade se mudarem de sistema? Qual o plano de backup? São discussões chatas, mas necessárias. Recentemente, um colega me contou que perdeu 3 meses de trabalho porque o backup automático estava configurado errado. Não cometa esse erro.

Em resumo: migração digital não é sobre tecnologia, é sobre mudança de processo. E nós, médicos, sabemos que qualquer mudança requer anamnese cuidadosa antes da intervenção.

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