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Colega, se você está à frente de uma clínica ou consultório, sabe que a gestão vai muito além do atendimento médico. O desafio é equilibrar qualidade assistencial com sustentabilidade financeira. E para isso, você precisa de métricas claras, objetivas e, principalmente, acionáveis.
Não dá pra administrar no feeling. Medicina é ciência, e gestão também deveria ser. Quando você monitora os números certos, consegue identificar gargalos, oportunidades e até problemas antes que virem crises. Um sistema como o ClínicaWork pode te ajudar nisso, mas o primeiro passo é saber o que medir.
Essa é básica, mas crucial. Quantos dos seus horários disponíveis estão realmente sendo preenchidos? Uma clínica saudável costuma ter ocupação acima de 80%. Abaixo disso, você está deixando dinheiro na mesa ou superdimensionando sua estrutura.
O detalhe importante aqui é analisar por profissional e por período. Pode ser que seu consultório esteja cheio às segundas, mas vazio às sextas. Ou que um especialista tenha agenda lotada enquanto outro fica ocioso.
Ninguém gosta de esperar. Monitorar quanto tempo os pacientes ficam na sala de espera antes do atendimento é essencial para a satisfação deles. O ideal é manter abaixo de 20 minutos para consultas agendadas.
Se esse número começar a subir, pode ser sinal de que você precisa:
Você sabe exatamente quanto custa cada consulta na sua clínica? Não estou falando só do valor cobrado, mas de todos os custos envolvidos: honorários médicos, equipe de apoio, materiais, aluguel, equipamentos, etc.
Calcular isso direito é fundamental para definir preços e entender sua margem. Muitos colegas se assustam quando fazem essa conta pela primeira vez e percebem que estão trabalhando no vermelho.
Vamos falar de dinheiro, porque sem saúde financeira não tem como manter a qualidade do atendimento.
Isso vai além do valor da consulta. Inclui exames, procedimentos, retornos - tudo que o paciente gera de receita durante seu ciclo na clínica. Monitorar essa métrica ajuda a entender o real valor de cada novo paciente.
Se o ticket estiver baixo, talvez seja hora de pensar em:
Quantos dias em média você espera para receber? Se for mais de 30, seu fluxo de caixa está comprometido. O ideal é ficar abaixo de 15 dias, especialmente em convênios.
Ferramentas como o ClínicaWork podem ajudar a acompanhar isso de perto, mostrando quais convênios ou formas de pagamento estão atrasando mais seu recebimento.
Qual porcentagem dos seus pacientes não paga? Até 5% pode ser considerado normal, mas acima disso já exige ação. Implementar políticas claras de cobrança e adiantamento pode fazer milagres aqui.
Paciente satisfeito volta, indica e paga em dia. Simples assim.
Quantos pacientes marcam nova consulta após a primeira visita? Em especialidades que demandam acompanhamento, menos de 60% é preocupante. Nas demais, abaixo de 30% pode indicar problemas na experiência do paciente.
Essa métrica simples pergunta: "De 0 a 10, qual a chance de você recomendar nossa clínica?". Quem dá 9 ou 10 são promotores, 7-8 são neutros e abaixo disso são detratores.
Subtraia a porcentagem de detratores da de promotores e você tem seu NPS. Acima de 50 é excelente. Abaixo de 30 precisa de atenção urgente.
Cancelamentos acontecem, mas quando passam de 10% é sinal de alerta. Pode ser problema na comunicação, no agendamento ou até na qualidade do atendimento.
Essas são as engrenagens que fazem a clínica funcionar.
Seu ultrassom fica ocioso 80% do tempo? Sua mesa cirúrgica só é usada 2 dias por semana? Calcular a utilização ajuda a decidir se vale a pena manter determinado equipamento ou se é melhor terceirizar.
Compare o número de atendimentos, procedimentos ou receita gerada por cada médico ou equipe. Mas cuidado: quantidade não pode comprometer qualidade. O ideal é balancear os dois.
Quanto tempo em média cada tipo de consulta leva? Isso ajuda a planejar melhor a agenda e identificar profissionais que podem estar com dificuldades ou, no outro extremo, atendendo rápido demais.
Monitorar tudo isso manualmente é inviável. Um sistema como o ClínicaWork pode automatizar 90% desse trabalho, gerando relatórios e alertas quando algo sair do padrão.
Mas atenção: de nada adianta ter os dados se não tomar ação. Separe um tempo semanal ou mensal para analisar as métricas e ajustar o rumo. Medicina é ciência em constante evolução, e a gestão da sua clínica também deveria ser.
Em resumo: comece monitorando as métricas mais críticas para seu modelo de negócio, use a tecnologia a seu favor e tome decisões baseadas em dados, não só em intuição. Sua clínica - e seus pacientes - agradecem.
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