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Colega, vamos falar sério sobre como a LGPD entrou na nossa rotina de telemedicina como um elefante numa loja de cristais. Antes, a gente até se preocupava com segurança de dados, mas era aquela coisa meio "faz o que dá". Agora? Virou prioridade absoluta.
Lembra quando a gente fazia consulta por WhatsApp e mandava receita por foto? Pois é. Aquela época acabou. A LGPD trouxe regras claras sobre como coletar, armazenar e compartilhar dados de pacientes - e na telemedicina, onde tudo é digital, o cuidado tem que ser redobrado.
Antes da primeira consulta online, o paciente precisa entender e concordar formalmente com:
E aqui vai o pulo do gato: não adianta colocar um termo de 20 páginas cheio de juridiquês. O consentimento tem que ser claro e acessível. Uma boa prática é usar vídeos explicativos curtos antes da consulta.
Se você usa algum sistema como o ClínicaWork para telemedicina, precisa garantir que:
E atenção: armazenar prontuário em nuvem pública sem criptografia? Esquece. Isso hoje é considerado negligência grave.
O paciente pode, a qualquer momento, pedir para apagar seus dados. Mas aqui tem uma pegadinha: na saúde, temos obrigação legal de manter prontuários por 20 anos. A saída? Anonimizar os dados quando possível, mantendo apenas o essencial para fins médicos e legais.
Vou te contar os 3 erros mais comuns que vejo por aí:
Falando especificamente do ClínicaWork, ele tem algumas funcionalidades que facilitam a LGPD na telemedicina:
Mas atenção: ter o sistema não te isenta de responsabilidade. Você precisa configurar direito e treinar sua equipe.
Se você tá lendo isso e pensando "por onde começar?", aqui vai um checklist rápido:
Não é só multa (que pode chegar a R$ 50 milhões, diga-se de passagem). Tem outros riscos:
E o pior? Muitos colegas só se tocam quando já tão com a corda no pescoço. Não espere a fiscalização bater na sua porta.
A LGPD não é inimiga da telemedicina - pelo contrário. Quando bem implementada, ela vira um diferencial competitivo. Pacientes estão cada vez mais conscientes sobre privacidade de dados, e clínicas que se preocupam com isso ganham confiança.
Em resumo: adaptar sua telemedicina à LGPD dá trabalho, mas é investimento necessário. E o melhor momento para começar foi ontem. O segundo melhor é agora.
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