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Colega, a LGPD não é só aquela burocracia chata que o pessoal do compliance fica enchendo o saco. Ela tem dentes, e a ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados) já está multando. Na telemedicina, o risco é maior porque os dados trafegam por ambientes que não controlamos totalmente. O artigo 5º da lei define dado pessoal como qualquer informação relacionada a pessoa identificada ou identificável. E aí entra desde o nome do paciente até o histórico clínico que você discute por WhatsApp.
O grande problema é que muitos de nós achamos que só usar um sistema "seguro" resolve. Mas a LGPD exige muito mais: consentimento explícito, finalidade específica, minimização de dados, segurança comprovada. E olha que nem falei dos dados sensíveis (artigo 11), que é o nosso caso diário com informações de saúde.
Vou te contar o que vejo nos consultórios:
Você não precisa entender de criptografia AES-256, mas tem que exigir algumas coisas básicas dos seus fornecedores:
Um exemplo prático: o ClínicaWork tem um módulo específico para consultas remotas que gera automaticamente o termo de consentimento, criptografa a chamada e depois apaga a gravação após o prazo legal. Você nem precisa se preocupar com isso.
Se tem uma coisa que me tira do sério é ver colega usando WhatsApp comum para trocar informações de pacientes. Mesmo os grupos "médicos" não são seguros. A LGPD considera que você é responsável por escolher ferramentas adequadas.
Em 2023, um médico no RJ teve que pagar indenização porque fotos de exames vazaram de um grupo no Telegram. O juiz considerou que ele deveria ter usado um sistema próprio para isso. A desculpa de "todo mundo usa" não cola mais.
Se você faz telemedicina, mesmo que eventualmente, precisa de:
E atenção: isso não é só para quem usa sistema caro. Mesmo consultórios pequenos podem se organizar. O ClínicaWork, por exemplo, tem planos que incluem todos esses requisitos para clínicas menores.
A LGPD não proíbe compartilhar dados, mas exige critério. Você pode repassar informações:
O segredo é documentar TUDO. Se você encaminhar um paciente para um colega, registre no sistema o que foi compartilhado e com quem. O módulo de encaminhamento do ClínicaWork faz isso automaticamente, com assinatura digital do paciente.
Primeiro: não entre em pânico. A LGPD prevê que incidentes acontecem, mas exige transparência. Se houver risco relevante para os pacientes, você deve:
Muitos sistemas sérios têm protocolos para isso. O ClínicaWork, por exemplo, gera automaticamente o relatório que você precisa enviar para a ANPD em caso de incidente.
A LGPD na telemedicina não é opcional. O básico que você precisa: ferramentas adequadas, consentimento registrado e documentação de tudo. Sistemas médicos especializados resolvem 80% do problema. O resto é atenção aos detalhes no dia a dia.
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