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Colega, vamos direto ao ponto: a LGPD não é só mais uma lei pra encher o saco. Ela existe porque vazamento de dados de pacientes é um problema real – e caro. Já pensou se os prontuários dos seus pacientes vazam? Além do prejuízo moral, a multa pode chegar a R$ 50 milhões. Mas calma, não é um bicho de sete cabeças. Vou te mostrar como aplicar isso na prática, sem virar um expert em TI.
Primeiro, esqueça a ideia de que só grandes hospitais precisam se preocupar. Consultório pequeno também lida com dados sensíveis o tempo todo. Desde o WhatsApp com resultados de exames até aquele Excel com CPF de pacientes. A LGPD exige que você:
Parece óbvio? Pois é, mas a maioria dos consultórios que visito não tem isso documentado. E quando a ANPD bater na porta, "achismo" não vai valer.
Quantas vezes você já recebeu resultado de exame por WhatsApp? Ou mandou uma foto de receita pelo Messenger? Isso é vazamento em potencial. Qualquer mensagem não criptografada é risco. O ideal seria usar sistemas específicos como o ClínicaWork, que tem comunicação segura integrada.
Aquele armário com prontuários em pastas não é tão seguro quanto você pensa. Qualquer funcionário pode tirar foto ou levar embora. Digitalizar com controle de acesso é mais seguro – desde que bem feito.
"Senha123" no sistema da clínica? Todos os funcionários usando o mesmo login? Isso é convite para desastre. Cada pessoa precisa de acesso individual e senha forte. Sistemas como o ClínicaWork permitem configurar níveis de acesso diferentes para recepcionista, médico, etc.
Você não precisa contratar um consultor caríssimo. Comece com estas ações:
Não existe sistema 100% seguro. O que existe é risco calculado. Um software médico dedicado reduz drasticamente os perigos comparado a planilhas e e-mails, mas ainda exige que você configure corretamente e treine a equipe.
Se acontecer o pior - vazamento de dados - você tem 72 horas para notificar a ANPD e os pacientes afetados. Mas atenção: isso só é obrigatório se houver risco real às pessoas. Um laptop roubado com dados criptografados, por exemplo, pode não exigir notificação.
O problema é que muitos médicos nem ficam sabendo dos vazamentos. Por isso é crucial ter:
Consultórios pequenos geralmente não precisam contratar um DPO dedicado. O próprio médico ou um funcionário pode assumir essa função, desde que treinado. O importante é ter alguém responsável por supervisionar a proteção de dados.
Além de sistemas médicos completos como o ClínicaWork, algumas práticas simples fazem diferença:
Em resumo: LGPD não é sobre terrorismo jurídico. É sobre proteger seus pacientes - e seu consultório - de danos reais. Comece pequeno, mas comece hoje. Amanhã pode ser tarde.
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