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Colega, se tem uma coisa que a pandemia deixou claro é que telemedicina veio pra ficar. Mas não adianta só ter uma plataforma de vídeo e achar que está resolvido. O pulo do gato está na integração perfeita com o prontuário eletrônico. E isso, meu amigo, é mais complexo do que parece.
Imagine atender um paciente por teleconsulta e ter que ficar alternando entre janelas, copiando dados manualmente, ou pior - anotando em um bloquinho pra depois digitar no sistema. Além de ser ineficiente, é um prato cheio para erros médicos e problemas legais.
A integração deve ser tão fluida que o fluxo de trabalho na telemedicina precise ser quase idêntico ao presencial. O ClínicaWork, por exemplo, consegue isso mantendo o mesmo prontuário unificado, seja o atendimento físico ou remoto.
O sistema precisa mostrar automaticamente todo o histórico do paciente quando a teleconsulta inicia. Não pode exigir busca manual. E mais: deve destacar informações relevantes como alergias, medicações em uso e condições crônicas logo no topo.
Um detalhe importante: o tempo de carregamento. Se demorar mais que 2-3 segundos, já compromete a fluidez da consulta.
Na telemedicina, perdemos parte da avaliação física. O prontuário precisa compensar isso com:
Receitar na teleconsulta tem que ser tão simples quanto no consultório. O ideal é:
O sistema deve capturar automaticamente:
E permitir incluir notas de voz ou texto rapidamente. No ClínicaWork, por exemplo, dá pra ditar as anotações que são convertidas para texto automaticamente.
Aqui não tem negociação. A integração precisa garantir:
Na teoria é lindo, na prática... Bem, vamos aos problemas mais comuns:
Resistência da equipe: Alguns colegas mais tradicionais vão reclamar. A solução é treinar, mostrar os benefícios e começar com casos simples.
Problemas técnicos: Internet instável, pacientes com dificuldade tecnológica. Tenha um plano B (como consulta por telefone) e instruções claras para os pacientes.
Fluxo de trabalho: Se o sistema não for bem configurado, pode criar mais trabalho. Teste antes de implementar em larga escala.
Se você está procurando um sistema integrado, fique atento a:
Dica: peça uma demonstração real, não apenas aquela apresentação ensaiada. Melhor ainda: teste com casos reais da sua clínica.
Isso aqui ainda vai evoluir muito. Estamos caminhando para:
Em resumo: a integração prontuário-telemedicina não é mais opcional. Mas tem que ser bem feita, senão vira um pesadelo operacional. O segredo está em escolher uma solução robusta, testar exaustivamente e adaptar seus processos.