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Colegas, vamos falar de um assunto que todo médico dono de clínica ou consultório já sofreu na pele: a dor de cabeça do fluxo de caixa. Aquela planilha maluca que nunca fecha, os pagamentos que desaparecem no limbo, os lançamentos duplicados... E o pior: perder horas preciosas tentando conciliar o financeiro com os atendimentos.
Se você ainda está usando planilhas ou anotações manuais para controlar o caixa, sabe exatamente do que estou falando. Um paciente paga no cartão, outro em dinheiro, tem aquele convênio que só repassa depois de 45 dias... E no meio disso tudo, ainda precisa lembrar de lançar cada centavo no lugar certo.
O resultado? No final do mês, você fica com aquela sensação de que "falta dinheiro" mas não consegue identificar onde está o vazamento. Ou pior: descobre só na hora do imposto de renda que tinha receita não contabilizada.
Aqui é onde a tecnologia mostra sua verdadeira utilidade para nós, médicos. Quando o prontuário eletrônico e o módulo financeiro estão integrados, magicamente (ou melhor, tecnologicamente) cada atendimento gera automaticamente o lançamento financeiro correspondente.
Vou dar um exemplo prático usando o ClínicaWork (que é o sistema que eu uso e conheço bem): quando você finaliza uma consulta no prontuário e marca a forma de pagamento, o sistema já cria o recebível automaticamente. Se for particular, vai direto para o caixa. Se for convênio, vai para os recebíveis a prazo. Sem digitar nada duas vezes.
Imagine chegar no final do dia e, com um clique, saber exatamente:
Isso não é ficção científica, é o básico que um bom sistema integrado deve oferecer. E olha que estou falando só do módulo mais simples de fluxo de caixa.
Agora vamos para a parte realmente transformadora. Quando o fluxo de caixa é automatizado e integrado ao prontuário, surgem funcionalidades que mudam completamente a gestão da sua clínica:
Com base no seu histórico de atendimentos e recebimentos, o sistema consegue projetar seu fluxo de caixa futuro. Você consegue antecipar se vai ter meses apertados e se preparar com antecedência.
Essa é a minha favorita. O sistema compara automaticamente o que deveria ter entrado (seus lançamentos) com o que realmente entrou (extrato bancário) e aponta qualquer divergência. Nunca mais perder um repasse de convênio no caminho.
O sistema monitora seus recebíveis e avisa quando um paciente ou convênio está atrasado. Você pode configurar alertas para diferentes prazos - por exemplo, 15, 30 e 60 dias de atraso.
O grande pulo do gato é quando todo o ciclo financeiro está conectado. No ClínicaWork, por exemplo, o caminho é assim:
Sem retrabalho, sem planilhas intermediárias, sem risco de esquecer algum lançamento. E o melhor: com total rastreabilidade. Se precisar auditar daqui a 6 meses, sabe exatamente qual atendimento gerou qual receita.
Ok, você está convencido de que precisa automatizar seu fluxo de caixa. Mas como escolher entre as opções disponíveis? Aqui vão alguns critérios que considero essenciais:
No caso do ClínicaWork, por exemplo, uma coisa que gosto bastante é a possibilidade de criar regras automáticas para diferentes tipos de atendimento. Consultas de pediatria podem ter uma conta de receita diferente de dermatologia, e o sistema aplica isso automaticamente.
Depois de implementar um fluxo de caixa automatizado, a maioria dos médicos relata três mudanças principais:
Em resumo, fluxo de caixa automatizado não é luxo - é ferramenta básica para quem leva a gestão da clínica a sério. E quando integrado ao prontuário, vira um aliado poderoso para aumentar sua eficiência e lucratividade.