7 Erros Fatais na Escolha de Sistemas Médicos (e Como Não Cometê-los)

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Erros Comuns na Escolha de Sistemas Médicos e Como Evitá-los

Colega, se tem uma coisa que eu aprendi depois de anos batendo cabeça com tecnologia na saúde é que a escolha errada de um sistema médico pode transformar seu consultório num verdadeiro pesadelo. E olha que eu já vi cada coisa... Desde sistemas que travam no meio da consulta até aqueles que transformam prontuários em arquivos ilegíveis. Por isso, senta aí que vou te contar os principais erros e como fugir deles.

1. Priorizar Preço em Detrimento da Funcionalidade

Esse aqui é clássico. O médico olha o preço, acha barato e fecha negócio sem testar direito. Duas semanas depois, descobre que o sistema não faz metade do que prometia. Já vi caso de colega que economizou R$200 por mês num sistema meia-boca e depois teve que contratar duas secretárias a mais pra compensar as funcionalidades que faltavam.

O pulo do gato? Teste antes de comprar. Sistemas como o ClínicaWork, por exemplo, oferecem períodos de teste onde você pode colocar a ferramenta pra rodar no seu dia a dia real. Só assim pra saber se aquela feature bonita no site realmente funciona na prática.

2. Ignorar a Integração com Outros Sistemas

Seu laboratório de parceiro usa um sistema X, seu contador trabalha com o software Y e a operadora de saúde exige integração com a plataforma Z. Se o seu sistema médico não conversa com nada disso, você vai virar um operador de planilha Excel full-time.

Antes de assinar qualquer contrato, faça uma lista de todos os sistemas com que você precisa integrar e exija demonstrações concretas dessas integrações. Não aceite o clássico "ah, no futuro a gente implementa". Futuro em tecnologia médica geralmente significa nunca.

3. Subestimar a Importância da Mobilidade

Hoje em dia, médico que não consegue acessar prontuários de qualquer lugar está ficando pra trás. Seja pra dar aquela olhada rápida no histórico do paciente enquanto está no celular, seja pra prescrever durante uma visita hospitalar, a mobilidade é crucial.

Mas cuidado: muitos sistemas têm versões mobile que são uma piada. Abrem metade das funcionalidades, travam constantemente ou têm interfaces que parecem ter sido desenhadas em 2005. Peça sempre para testar o app móvel antes de fechar negócio.

4. Não Considerar a Curva de Aprendizado

Tem sistema médico que parece que foi feito pra engenheiro da NASA. Interface confusa, termos técnicos desnecessários, fluxos de trabalho que não fazem o menor sentido na prática clínica. Resultado? Sua equipe leva meses pra aprender e ainda assim comete erros constantes.

Na minha experiência, sistemas como o ClínicaWork acertam quando mantêm a simplicidade sem sacrificar funcionalidades importantes. Mas o ideal é que você e sua equipe testem o sistema por pelo menos uma semana antes de tomar a decisão final.

5. Esquecer da Segurança de Dados

Isso aqui me dá arrepios. Médico escolhendo sistema sem perguntar sobre criptografia, backups, certificações... Depois quando vaza dados de pacientes ou o sistema some com todos os prontuários, vem o desespero.

Alguns pontos essenciais que você PRECISA checar:

  • Onde ficam hospedados os dados? (Prefira sempre servidores no Brasil)
  • Tem criptografia de ponta a ponta?
  • Como são feitos os backups e com que frequência?
  • O sistema está em conformidade com a LGPD?

6. Não Planejar para o Crescimento

Você contrata um sistema básico pra um consultório pequeno. Dois anos depois, já tem três unidades, 10 colaboradores e o software não escala. Aí começa o pesadelo: lentidão, funcionalidades que não atendem mais, custos absurdos para migrar.

Mesmo que você esteja começando, pense a médio prazo. O sistema permite adicionar unidades facilmente? Como fica o custo quando você tiver mais usuários? Ele suporta um volume maior de consultas sem engasgar?

7. Ignorar o Suporte Técnico

Ah, o suporte... Todo sistema funciona lindo nas demonstrações. O problema aparece na segunda-feira de manhã, quando você tem a agenda cheia e o sistema cai. Aí você descobre que o suporte só responde em 48 horas ou que a equipe não tem conhecimento técnico suficiente.

Algumas perguntas cruciais:

  • O suporte é 24/7 ou só em horário comercial?
  • Tem canal prioritário para emergências?
  • Os atendentes são especializados no sistema ou são terceirizados?
  • Qual o tempo médio de resposta para problemas críticos?

8. Não Verificar a Atualização Constante

Medicina e tecnologia evoluem rápido. Se o sistema que você escolher parar no tempo, em poucos anos estará obsoleto. Já vi clínicas tendo que migrar às pressas porque o software não se adaptou às novas regras da ANS ou não incorporou funcionalidades essenciais que surgiram.

Pergunte sobre a política de atualizações: são gratuitas? Com que frequência são lançadas? O sistema já demonstra histórico de evolução constante?

9. Não Envolver a Equipe na Decisão

Você adora o sistema, acha super intuitivo. Só que esqueceu de perguntar pra sua secretária, sua recepcionista, sua enfermeira... Aí descobre que o fluxo de trabalho delas ficou três vezes mais complicado.

Na prática, são esses profissionais que vão usar o sistema diariamente, muitas vezes mais do que você. Leve em consideração a opinião deles durante os testes.

10. Assinar Contratos Longos sem Flexibilidade

Fuja de contratos multianuais sem cláusulas de saída razoáveis. A tecnologia médica está mudando tão rápido que o que é ótimo hoje pode estar defasado em dois anos. Prefira contratos mais curtos ou que permitam migração sem custos absurdos.

Em resumo, colega, escolher sistema médico é como escolher um sócio: tem que ser com critério, testes reais e visão de futuro. A economia de tempo (e dinheiro) no longo prazo compensa qualquer trabalho extra na fase de seleção.

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