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Colegas, vamos falar sobre um tema que parece simples, mas que pode virar um verdadeiro pesadelo se não for bem planejado: a digitalização do consultório. A gente sabe que a tecnologia veio pra ficar, mas a transição do papel para o digital tem suas armadilhas. E o pior? Muitos de nós só percebemos os erros quando já estamos com a água no pescoço.
Um dos maiores erros que vejo por aí é acreditar que "sistema é tudo igual". Meu amigo, não é. Um software genérico de gestão pode até funcionar para uma loja de roupas, mas medicina tem particularidades que exigem ferramentas específicas. O ClínicaWork, por exemplo, foi desenvolvido por quem entende do nosso dia a dia, com funcionalidades como prontuário eletrônico médico (PEM) que segue todas as exigências do CFM, integração com TISS e controle de agenda médico.
Já vi casos de colegas que optaram por sistemas genéricos e depois tiveram que migrar tudo de novo, perdendo tempo e dinheiro. O barato saiu caro.
Outro erro clássico é achar que digitalizar significa simplesmente jogar todos os dados antigos no computador de qualquer jeito. Isso é receita para o desastre. A migração precisa ser:
Um truque que sempre recomendo: mantenha os arquivos físicos organizados e acessíveis por pelo menos 6 meses após a migração. Assim, se houver qualquer problema, você pode checar a informação original.
Isso aqui me dá arrepios. Quantos de nós já vimos colegas usando sistemas sem criptografia, sem backup adequado, às vezes até com senhas compartilhadas em post-it colado no monitor? Na era da LGPD, isso é um tiro no pé.
Um sistema como o ClínicaWork oferece:
E não adianta só o sistema ser seguro se a equipe não for treinada. Senhas fracas, computadores desbloqueados, pendrives compartilhados... Tudo isso pode colocar seus dados - e seus pacientes - em risco.
Falando em treinamento, esse é um erro que compromete todo o processo. De nada adianta ter o melhor sistema se a recepcionista não sabe marcar consulta direito, se o médico não consegue achar o prontuário ou se a equipe de faturamento não entende como emitir guias.
O ideal é:
Muitos sistemas, incluindo o ClínicaWork, oferecem treinamentos especializados. Vale cada minuto investido.
Seu consultório não é uma ilha. Precisa se comunicar com laboratórios, operadoras, clínicas de imagem... Usar um sistema que não "conversa" com outros é pedir para ter retrabalho.
Um erro comum é não verificar:
Isso sem falar na integração com ferramentas de telemedicina, que se tornou essencial nos últimos anos.
A digitalização não deve servir apenas para nossa conveniência, mas também para melhorar a experiência do paciente. Erros comuns nessa área:
- Não oferecer lembretes de consulta automatizados
- Não ter portal do paciente para agendamento online
- Não disponibilizar resultados de exames digitalmente
- Manecer processos burocráticos desnecessários
Um sistema bem implementado pode reduzir faltas, melhorar o engajamento e até aumentar a satisfação dos pacientes. E todos sabemos o que isso significa: mais indicações e menos estresse.
Você pode estar começando sozinho agora, mas e daqui a 5 anos? O sistema que você escolher hoje precisa crescer com você. Pergunte-se:
Migrar de sistema depois que o consultório já está estabelecido é muito mais doloroso do que escolher um escalável desde o início.
Por melhor que seja o sistema, em algum momento você vai precisar de ajuda. E quando isso acontecer às 18h de uma sexta-feira, antes de um feriado prolongado, você vai querer um suporte que realmente funcione.
Antes de escolher qualquer solução, verifique:
- Os canais de suporte disponíveis (chat, telefone, e-mail)
- O horário de funcionamento do suporte
- O tempo médio de resposta
- Se há suporte presencial, se necessário
- A qualidade das respostas (peça referências)
Nada pior do que ficar travado com um sistema que ninguém te ajuda a usar direito.
Digitalizar por digitalizar não adianta nada. Você precisa estabelecer métricas para saber se o investimento está valendo a pena. Alguns indicadores importantes:
Muitos sistemas, como o ClínicaWork, oferecem painéis de controle com esses indicadores. Use-os para tomar decisões baseadas em dados, não em achismos.
Por último, mas não menos importante: medicina é nossa especialidade, não TI. Não tente ser herói e implementar um sistema complexo sem ajuda. Considere:
- Contratar um consultor especializado em saúde digital
- Pedir ajuda de colegas que já passaram pelo processo
- Contar com o time de implementação do fornecedor
- Designar uma pessoa da equipe para gerenciar o projeto
Em resumo, a digitalização do consultório é inevitável e traz enormes benefícios, mas precisa ser feita com cuidado, planejamento e as ferramentas certas. Evitando esses erros comuns, você poupa dor de cabeça, tempo e dinheiro - três coisas que nenhum de nós tem sobrando.