-->
Colega, antes de mergulharmos nos detalhes técnicos, vamos deixar uma coisa clara: não existe solução perfeita. Tanto o PEP local quanto o baseado em nuvem têm seus prós e contras, e a escolha ideal depende do seu fluxo de trabalho, tamanho da equipe e, claro, da sua tolerância a dores de cabeça tecnológicas.
O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é hoje tão essencial quanto o estetoscópio. Mas enquanto o estetoscópio você compra uma vez e dura anos, o PEP exige decisões mais complexas. Vamos desmistificar isso.
Muitos colegas ainda têm aquele frio na barriga quando pensam em colocar dados sensíveis de pacientes "na nuvem". É compreensível, mas vamos aos fatos:
A verdade é que grandes provedores de nuvem investem milhões em segurança - muito mais do que qualquer clínica individual poderia. Mas se você tem protocolos de TI robustos e um profissional dedicado, o local pode ser seguro também.
Aqui está onde a briga fica interessante:
Com o PEP na nuvem, você acessa de qualquer lugar - consultório, casa, até no celular durante uma emergência. Não precisa se preocupar com atualizações, manutenção ou quedas de servidor local. O ClínicaWork, por exemplo, atualiza automaticamente sem interromper seu trabalho.
Já o sistema local te dá controle total. Se a internet cair, você ainda pode trabalhar (desde que tenha um bom plano B). Nada de depender da velocidade da banda larga ou de terceiros. Mas aí vem a pergunta: quantas vezes sua internet realmente cai? E você tem mesmo estrutura para manter servidores 24/7?
Vamos falar de dinheiro, porque no final isso importa:
Para uma clínica pequena, a nuvem geralmente sai mais em conta. Para grandes operações com muitos médicos, o local pode fazer sentido financeiro - se tiver escala.
Isso é crucial e muitos subestimam. Sistemas na nuvem como o ClínicaWork oferecem integração nativa com:
No local, você precisaria contratar cada serviço separadamente e torcer para serem compatíveis. Já passei por isso - é um pesadelo de configuração.
Pensa naquele seu colega que perdeu meses de prontuários porque o HD do servidor queimou? Pois é.
Na nuvem, backups são automáticos e geograficamente distribuídos. Se um data center pegar fogo (já aconteceu), seus dados estão seguros em outros locais. No sistema local, você precisa:
Quantas clínicas fazem isso direito? Poucas.
LGPD não é brincadeira. Sistemas na nuvem sérios já nascem em conformidade, com:
No local, a responsabilidade é toda sua. Já vi clínica tomar multa porque um funcionário acessou prontuários sem autorização e não havia logs adequados.
Precisa começar a usar rápido? Nuvem ganha disparado. Com o ClínicaWork, em poucas horas você já está operando. Local pode levar semanas entre compra de hardware, instalação e configuração.
Não é que a nuvem seja sempre melhor. Locais com:
Podem se beneficiar do sistema local. Mas são casos cada vez mais raros.
Vou ser franco: a resistência à nuvem muitas vezes vem mais do medo do novo do que de razões técnicas. Médicos mais velhos (como eu) crescemos com tudo no papel, depois migramos para sistemas locais. A nuvem parece menos "tátil".
Mas depois que você se acostuma a acessar um prontuário completo no tablet enquanto o paciente fala, sem precisar correr para o computador fixo, não tem volta.
Se sua clínica está expandindo, com a nuvem você simplesmente adiciona mais usuários. No local, precisa:
Já ajudei uma clínica que teve que parar as consultas por um dia inteiro para migrar para um servidor maior. Péssimo.
A não ser que você tenha necessidades muito específicas ou restrições técnicas insuperáveis, o PEP baseado em nuvem oferece mais vantagens para a maioria das clínicas. Sistemas como o ClínicaWork resolveram os principais problemas de segurança e confiabilidade que assustavam os médicos há alguns anos.
O local ainda tem seu lugar, mas está se tornando opção de nicho. E no final, o importante é escolher o que permite focar no que realmente importa: cuidar dos pacientes.