-->
Colega, se você está pensando em migrar seu prontuário para o digital, já está no caminho certo. Mas vamos falar a verdade: essa transição pode ser um pesadelo se não for bem planejada. Já vi muitos médicos perdendo horas de trabalho, dados importantes e até paciência nesse processo. Mas também já ajudei vários a fazerem isso de forma tranquila. Vamos direto ao ponto.
Todo mundo fala da portabilidade, da segurança, do acesso remoto. Isso é básico. Mas tem benefícios que só quem já migrou entende:
O ClínicaWork, por exemplo, mostra na prática como um sistema bem implementado pode transformar sua rotina. Mas o sistema em si é só parte da equação.
Antes de qualquer coisa, faça um levantamento brutalmente honesto:
Não tente digitalizar tudo de uma vez. Comece pelos prontuários ativos e vá retroagindo conforme a necessidade.
Tem três caminhos principais aqui:
Um detalhe crucial: o formato dos arquivos. PDF/A é o padrão ouro para documentos médicos, com metadados embutidos.
Aqui está onde muitos erram. Digitalizar não é só jogar PDFs num computador. Precisa de:
Ferramentas como o ClínicaWork ajudam nisso, mas o trabalho inicial de organização é seu.
De nada adianta ter tudo digital se você continua imprimindo receitas à mão. A mudança precisa ser completa:
Consultas: Já comece a usar o prontuário digital nas novas consultas. Nada de papel misturado.
Receituários: Adote modelos digitais com assinatura eletrônica válida.
Exames: Configure integração com laboratórios para receber tudo diretamente no sistema.
Agenda: Se ainda usa livro de papel, está na hora de migrar para digital também.
Isso não é burocracia - é proteção para você e seus pacientes:
Sistemas como o ClínicaWork já vem com essas configurações prévias, mas você precisa entender como funcionam.
Não adianta você dominar e a equipe continuar no papel. Reserve tempo para:
Lembre-se: resistência a mudanças é normal. Mostre os benefícios concretos para cada função.
Por mais que o digital seja confiável, tenha um protocolo para quando:
Isso pode ser desde cópias locais até um processo manual temporário. O importante é não ficar na mão.
Não encare como um projeto com início, meio e fim. A migração digital é um processo contínuo:
- Atualize os prontuários antigos conforme forem sendo acessados
- Revise periodicamente a organização
- Aproveite novos recursos que surgirem
Em resumo: planeje bem, comece pequeno, envolva a equipe e não tenha pressa. A dor temporária vale pelo ganho permanente.