-->
Colega, se você está lendo isso, provavelmente já passou pela fase de aceitação: sim, você PRECISA de um software médico decente. Não adianta mais insistir em planilhas, bloquinhos de receita ou aquela pasta de arquivos físicos que só você entende. O problema é que escolher um sistema pode ser um pesadelo se você não souber por onde começar. Vamos falar a verdade: a maioria dos médicos só descobre que fez uma má escolha depois que já assinou o contrato e começou a usar. E aí já era.
Antes de sair procurando qualquer software, pare e pense: o que realmente te incomoda no seu dia a dia? Anote tudo. Sério, pegue um papel agora mesmo e faça essa lista. Porque eu já vi médico comprando sistema supercomplexo pra resolver problemas que ele nem tinha, enquanto continuava sofrendo com as questões básicas que atrasavam seu consultório.
Um exemplo prático: o ClínicaWork resolve muito bem a questão de prontuários eletrônicos com assinatura digital válida, o que elimina aquele medo de processo por documentação inadequada. Mas se seu maior problema é fluxo de caixa, talvez você precise priorizar outras funcionalidades.
Aqui vai uma verdade inconveniente: não existe sistema perfeito. Todo software tem seus pontos fortes e fracos. O segredo é encontrar aquele que resolve SEUS problemas principais sem criar novos problemas maiores.
Muitos colegas caem no conto do "faz tudo" e acabam com um trambolho cheio de funcionalidades que nunca vão usar, mas que consomem tempo precioso no dia a dia. Enquanto isso, as tarefas básicas continuam sendo um parto.
Aqui tem uma armadilha comum: o preço inicial baixo que esconde custos posteriores. Muitos sistemas cobram barato pela assinatura básica, mas aí:
O ClínicaWork, por exemplo, tem um modelo de preço mais transparente, com tudo incluso na assinatura. Mas o importante é você perguntar explicitamente sobre esses custos escondidos antes de assinar qualquer coisa.
Pense no futuro. Hoje pode ser só um consultório, mas amanhã você pode precisar:
Se o sistema não permitir essas integrações ou cobrar fortunas por elas, você vai se arrepender. Pergunte sobre APIs e parcerias existentes antes de decidir.
Nunca, jamais, em hipótese alguma assine um contrato sem testar o sistema antes. E não adianta aquele "teste" controlado de 15 minutos com o vendedor ao lado. Você precisa:
Bons sistemas, como o ClínicaWork, oferecem períodos de teste generosos justamente porque sabem que médicos precisam sentir o software na prática.
Por melhor que seja o sistema, uma hora você vai precisar de ajuda. E quando isso acontecer às 18h de uma sexta-feira antes do feriado, você vai querer saber:
Peça estatísticas de tempo de resposta e resolutividade. Se evitarem responder, é mau sinal.
Em 2024, não dá mais pra depender só do computador do consultório. Você precisa acessar pelo menos informações básicas:
Teste o aplicativo móvel pessoalmente. Muitos são apenas versões web adaptadas que travam o tempo todo.
Por fim, considere a empresa por trás do software. Há quanto tempo estão no mercado? Tem casos de sucesso comprovados? Como está a saúde financeira deles? Nada pior do que investir tempo aprendendo um sistema que vai falir em 6 meses.
Em resumo: escolher software médico é como escolher um sócio. Tem que ser algo que cresça com você, resolva seus problemas reais e não te dê mais trabalho do que ajuda. Não tenha pressa, teste exaustivamente e não se deixe levar por promessas milagrosas.