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Colega, se você está procurando um software médico que não te coloque em risco jurídico ou exponha seus pacientes, precisa ler isso com atenção. A LGPD não é brincadeira, e a segurança dos dados na saúde é algo que pode destruir sua reputação em minutos se for negligenciada. Vamos falar sobre o que realmente importa na hora de escolher uma solução segura e em compliance.
Primeiro, vamos ao óbvio que nem sempre é praticado: qualquer software que lide com dados de saúde precisa, no mínimo:
Mas aqui vai o problema: a maioria dos sistemas médicos que se dizem "LGPD compliant" não implementam isso direito. Já vi caso de software que guardava senhas em texto puro no banco de dados - isso em 2024, colega.
O maior erro que vejo colegas cometendo é acreditar em selos genéricos de "conformidade com LGPD". Isso não significa nada sozinho. O que importa são os processos específicos para saúde. Por exemplo, o sistema precisa ter:
Um exemplo prático: o ClínicaWork tem um módulo específico para gestão de consentimentos que gera registros auditáveis toda vez que um paciente autoriza ou revoga acesso aos dados. Isso sim é pensar em compliance de verdade.
Aqui tem uma pegadinha que pega muitos colegas: backup não é só ter cópia dos dados. Precisa ser:
Pergunte sempre onde ficam os servidores. Se for fora do Brasil, esqueça. Mesmo que a empresa diga que está em compliance, você vai ter dor de cabeça.
Aqui está onde a maioria dos sistemas peca feio. Todo mundo quer integrar com laboratório, com operadora, com sistema de imagens... mas quantos fazem isso com segurança?
As integrações precisam usar:
Já vi caso de sistema que deixava a API aberta sem autenticação porque "era mais fácil para o laboratório acessar". Isso é pedir para ser hackeado.
Todo vendedor vai te dizer que o sistema é seguro porque "fica na nuvem". Isso é balela. O que importa é:
Um detalhe técnico importante: verifique se usam VPC (Virtual Private Cloud) dedicada. Isso faz diferença real na segurança.
Colega, não acredite em marketing. Peça para ver:
Se a empresa enrolar para mostrar isso, corra. O ClínicaWork, por exemplo, publica esses relatórios de forma transparente para clientes.
Aqui tem um ponto crítico: de nada adianta um sistema seguro hoje se não tiver processo de atualização contínua. Pergunte sempre:
Um sistema parado no tempo é uma bomba relógio. Na saúde, as ameaças evoluem diariamente.
Se você é pequeno, provavelmente não tem um Encarregado de Dados (DPO) dedicado. Nesse caso, o sistema precisa fazer esse papel. Verifique se ele oferece:
Isso faz diferença prática no dia a dia. Não adianta o sistema ser seguro se você não conseguir gerar o que a lei exige quando precisar.
Antes de decidir, faça isso:
Se passar nisso, já é um bom sinal. Muitos sistemas falham miseravelmente nesses testes básicos.
Colega, não caia na tentação de economizar aqui. As multas da LGPD podem chegar a 2% do faturamento (com teto de 50 milhões por infração). Fora o dano reputacional.
Um sistema médico seguro custa mais? Sim. Mas é mais barato que uma ação judicial ou vazamento de dados.
Em resumo: segurança e compliance não são features, são requisitos básicos. Exija transparência, teste na prática e não acredite em promessas vagas. Sua carreira e seus pacientes agradecem.