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Colega, se você tá cansado de ler textos genéricos sobre LGPD e quer uma análise direta sobre como escolher um sistema que realmente proteja seus dados e os dos seus pacientes, senta que vamos conversar. Não vou te encher de juridiquês ou promessas vazias. Vamos ao que importa.
Primeiro, esquece essa ideia de que a Lei Geral de Proteção de Dados é só mais um tramite pra te atrapalhar. Na medicina, lidamos com informações sensíveis diariamente - desde histórico familiar até diagnósticos psiquiátricos. Um vazamento aqui não é igual ao do seu e-mail de spam. Pode destruir vidas e carreiras.
Já vi casos reais de colegas que usavam sistemas porcos e tomaram multas pesadas porque o software não tinha controle básico de acesso. Um residente acessando prontuários sem necessidade? Um backup vazado porque estava em um servidor inseguro? Isso acontece mais do que você imagina.
Não adianta o vendedor vir com papo de "nosso sistema é seguro". Você precisa cobrar provas concretas. Vamos aos pontos críticos:
O sistema precisa te mostrar exatamente onde cada informação do paciente está armazenada, quem tem acesso e por quanto tempo fica retida. No ClínicaWork, por exemplo, você consegue rastrear cada dado desde o cadastro até o arquivamento. Isso não é luxo - é obrigação legal.
"Granular" aqui significa que você define quem pode ver o que. A secretária não precisa acessar laudos psicológicos completos, o financeiro não deve ver diagnósticos detalhados. Um bom sistema te permite configurar níveis de acesso diferentes para cada função.
Se alguém acessar um prontuário fora do horário ou sem motivo clínico, você precisa ser alertado. Sistemas sérios registram cada login, cada alteração, cada impressão. Isso não é paranóia - é o mínimo para cumprir o artigo 46 da LGPD.
Dados trafegando na internet sem criptografia é como mandar prontuário por carta aberta. O sistema precisa usar protocolos modernos (TLS 1.3 no mínimo) e criptografar os dados também em repouso. Pergunte isso diretamente ao fornecedor.
Quando (não "se") acontecer um problema, você já sabe o que fazer? O fornecedor tem 72 horas para comunicar violações à ANPD. Um software decente te ajuda nesse processo, não te deixa na mão.
Não tenha vergonha de cobrar respostas técnicas. Se o vendedor enrolar, desconfie. Algumas essenciais:
Cuidado com quem promete isso. Segurança digital é um processo, não um estado. O que existe são sistemas que seguem boas práticas:
O ClínicaWork, por exemplo, tem um ciclo de atualizações de segurança a cada 15 dias no mínimo. Isso é o esperado num software sério.
Tem uma armadilha que pega muitos colegas: a responsabilidade é SUA, não do fornecedor. Se houver vazamento por falha do sistema, você responde junto. Por isso a escolha do software é decisão estratégica, não só operacional.
Outro ponto: sistemas muito genéricos (que servem para consultório, loja e igreja) dificilmente terão controles específicos para saúde. A LGPD trata dados de saúde como categoria especial - seu software também deveria.
Se já usa algum sistema, faça esse check-up rápido:
Se falhou em algum item, está na hora de repensar seu software.
Se decidir mudar, atenção redobrada:
Um detalhe: sistemas como o ClínicaWork oferecem ferramentas específicas para essa migração segura. Não aceite fazer na gambiarra.
Muita gente escolhe software barato sem pensar nas multas da LGPD:
Faz as contas: o "barato" pode sair caríssimo.
Escolher software médico em 2024 é decisão clínica tanto quanto administrativa. Exija transparência, controle e provas concretas de conformidade. Se o fornecedor não souber responder às perguntas básicas que mencionei, corra. Seu CRM e seus pacientes agradecem.
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