-->
Colega, se você está lendo isso, provavelmente já percebeu que escolher um software médico não é como comprar um par de sapatos. A decisão errada pode custar tempo, dinheiro e, o pior, prejudicar seu fluxo de trabalho e até a relação com seus pacientes. Vamos falar sobre isso sem rodeios.
Antes de sair assinando qualquer contrato, pare e pense: o que você realmente precisa? Muitos colegas caem na armadilha de escolher sistemas cheios de funcionalidades que nunca vão usar, enquanto negligenciam aspectos críticos para o dia a dia.
Todo vendedor vai te dizer que o sistema dele faz tudo. Mas na prática, muitas vezes essas soluções "completas" fazem tudo mal feito. O ClínicaWork, por exemplo, optou por focar no essencial para clínicas e consultórios, sem prometer ser um sistema hospitalar completo. Isso faz diferença na usabilidade.
O preço anunciado raramente é o preço real. Pergunte sobre:
Já vi casos onde o sistema básico era barato, mas cada módulo extra custava uma fortuna.
Pergunte sobre o SLA (Service Level Agreement). Um sistema pode ter todas as funcionalidades do mundo, mas se o suporte demora 3 dias para responder a um problema crítico, você está ferrado. O ideal é ter suporte especializado em saúde - quem nunca passou pela frustração de explicar para um atendente genérico que "consulta de retorno" não é a mesma coisa que "follow-up"?
Não compre um software médico sem testar. E quando digo testar, não é aquela demonstração guiada onde o vendedor mostra só o que funciona bem. Peça:
Durante o teste, tente reproduzir exatamente seu fluxo de trabalho. Marque consultas, emita receitas, tente cancelar uma consulta, gere relatórios. Se possível, envolva sua equipe no teste - afinal, eles vão usar o sistema no dia a dia.
Em 2024, um software médico sem versão mobile decente é como um estetoscópio sem mangueira. Você precisa poder:
Mas cuidado: muitos sistemas têm um app só para inglês ver. Teste o mobile como se testaria a versão desktop.
Poucas coisas são mais frustrantes do que descobrir que seu novo software não conversa com os sistemas que você já usa. Verifique:
O ClínicaWork, por exemplo, oferece integração nativa com vários laboratórios e sistemas de imagens, o que economiza um tempo absurdo no dia a dia.
Um software médico precisa atender a uma série de requisitos legais. Verifique se o sistema:
Isso pode parecer chato, mas acredite, é melhor do que ter que migrar de sistema porque o seu não se adequou a uma nova regulamentação.
Se você já tem um sistema, pergunte sobre o processo de migração. Algumas questões críticas:
Muitas clínicas ficam presas a sistemas ruins só porque o processo de migração parece assustador.
Antes de decidir, converse com colegas que usam o sistema. Pergunte:
Mas atenção: o que funciona para uma clínica de dermatologia pode não funcionar para uma de cardiologia. Considere feedbacks de colegas da sua especialidade.
Pense a longo prazo. Se você planeja expandir sua clínica ou adicionar novos serviços, o sistema precisa acompanhar esse crescimento. Pergunte sobre:
Em resumo, escolher um software médico requer tempo e pesquisa. Não caia no conto do "mais barato" ou do "mais completo". O ideal é aquele que se adapta ao seu fluxo de trabalho, não o contrário.