Como escolher um sistema de prontuário eletrônico seguro

Escolhendo um Prontuário Eletrônico Seguro: O Que Nós, Médicos, Precisamos Saber

Colega, se tem uma coisa que mexe com a cabeça de qualquer médico que quer modernizar o consultório é a escolha do prontuário eletrônico. Não é só sobre tecnologia – é sobre segurança, eficiência e, claro, não dar dor de cabeça com o CFM ou LGPD. Vamos falar disso sem rodeios.

Segurança em Primeiro Lugar: O Básico Que Não Pode Falhar

Antes de pensar em funcionalidades bonitinhas, a segurança tem que ser o critério número um. Um vazamento de dados pode acabar com sua reputação e te colocar em encrenca séria. Aqui vai o que você precisa checar:

  • Certificação SBIS-CFM: Isso não é opcional. O sistema tem que ter essa certificação, que garante que atende aos requisitos mínimos de segurança e funcionalidade para a medicina brasileira.
  • Criptografia de ponta a ponta: Se os dados dos seus pacientes não estiverem criptografados tanto em trânsito quanto armazenados, esquece.
  • Backups automáticos e redundantes: Perder prontuários é inadmissível. O sistema precisa fazer backup automático em locais físicos diferentes.

Um exemplo que atende a tudo isso é o ClínicaWork, que inclusive tem auditoria de segurança independente – algo que deveria ser padrão, mas poucos fazem.

LGPD Não É Brincadeira: Como o Sistema Precisa Te Proteger

A Lei Geral de Proteção de Dados veio pra ficar, e médico que não se atenta a isso está assinando um cheque em branco pra problemas. O sistema tem que:

  • Permitir controle granular de acessos (você define quem vê o quê)
  • Registrar todo e qualquer acesso aos prontuários (log de auditoria)
  • Facilitar a portabilidade de dados quando o paciente solicitar
  • Ter mecanismos claros para exclusão de dados quando necessário

Isso não é futurologia – é obrigação. Se o sistema que você está olhando não tem essas funcionalidades bem implementadas, siga em frente.

Usabilidade: Porque Sistema Ruim Atrapalha a Consulta

De nada adianta um sistema super seguro se você demora 15 minutos pra registrar uma consulta simples. Na correria do dia a dia, usabilidade faz diferença entre atender 20 ou 30 pacientes por dia. Observe:

Interface limpa: Muitos sistemas parecem cockpit de avião. O ideal é que as informações essenciais estejam visíveis sem precisar de 50 cliques.

Atalhos inteligentes: Digitar tudo manualmente é perda de tempo. Bons sistemas aprendem com seu padrão de uso e sugerem preenchimentos automáticos.

Integração com receituário: Se você ainda imprime receita à parte, o sistema está te fazendo perder tempo. O ClínicaWork, por exemplo, gera receitas automaticamente com todos os requisitos legais.

Mobilidade Que Funciona de Verdade

Hoje em dia, médico precisa acessar prontuários de qualquer lugar – da sala de espera, do hospital, em casa. Mas cuidado com sistemas que prometem mobilidade e entregam uma experiência horrível no celular.

O aplicativo móvel precisa ser:

  • Rápido mesmo com conexão ruim
  • Seguro (com autenticação em dois fatores)
  • Funcional (não pode ser uma versão capada do sistema principal)

Suporte Que Não Te Deixa Na Mão

Nada pior que ter um problema no sistema e ficar esperando dias por uma solução. Antes de escolher, teste o suporte:

Ligue para o suporte técnico no horário que você mais precisa (geralmente início da manhã ou final da tarde) e veja quanto tempo demoram para atender. Pergunte sobre SLA (Service Level Agreement) – o tempo máximo que eles garantem para resolver problemas críticos.

Customização vs. Padronização

Aqui tem um dilema: sistemas muito customizáveis podem se tornar complexos demais, enquanto os muito padronizados podem não atender suas necessidades específicas. O ideal é buscar equilíbrio:

O sistema deve permitir que você crie templates de anamnese e evolução para suas especialidades, mas sem exigir que você vire programador para configurar coisas básicas.

Integrações Que Fazem Sentido

Seu prontuário não vive isolado. Ele precisa conversar com:

  • TISS para convênios
  • Sistemas de agendamento
  • Plataformas de telemedicina
  • Sistemas de faturamento

Verifique se as integrações são nativas ou se exigem trabalho adicional. Sistemas como o ClínicaWork oferecem APIs abertas para integração com outros sistemas essenciais.

Preço: Barato Pode Sair Caro

Cuidado com sistemas muito baratos ou "de graça". Lembre-se: se você não está pagando pelo produto, você é o produto. Seus dados (e dos seus pacientes) podem estar sendo monetizados de outras formas.

O ideal é buscar sistemas com modelo de assinatura transparente, sem taxas ocultas ou cobranças por funcionalidades essenciais.

Como Testar Antes de Decidir

Não compre gato por lebre. Peça:

  • Período de teste gratuito (no mínimo 15 dias)
  • Acesso a todas as funcionalidades durante o teste
  • Treinamento básico antes de começar

Durante o teste, simule situações reais: atenda pacientes fictícios, emita receitas, tente acessar de diferentes dispositivos. Só assim você vai sentir se o sistema realmente facilita seu trabalho.

O Que os Colegas Dizem?

Busque referências reais. Pergunte em grupos de médicos quais sistemas eles usam e quais problemas enfrentam. Desconfie de sistemas com apenas avaliações perfeitas – todo software tem pontos fracos.

Em resumo: segurança certificada, usabilidade prática e suporte eficiente formam o tripé essencial. O resto é detalhe – importante, mas secundário. Não tenha pressa nessa escolha, porque migrar de sistema depois é um parto.

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