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Colega, se tem uma coisa que mexe com a cabeça de qualquer médico que quer modernizar o consultório é a escolha do prontuário eletrônico. Não é só sobre tecnologia – é sobre segurança, eficiência e, claro, não dar dor de cabeça com o CFM ou LGPD. Vamos falar disso sem rodeios.
Antes de pensar em funcionalidades bonitinhas, a segurança tem que ser o critério número um. Um vazamento de dados pode acabar com sua reputação e te colocar em encrenca séria. Aqui vai o que você precisa checar:
Um exemplo que atende a tudo isso é o ClínicaWork, que inclusive tem auditoria de segurança independente – algo que deveria ser padrão, mas poucos fazem.
A Lei Geral de Proteção de Dados veio pra ficar, e médico que não se atenta a isso está assinando um cheque em branco pra problemas. O sistema tem que:
Isso não é futurologia – é obrigação. Se o sistema que você está olhando não tem essas funcionalidades bem implementadas, siga em frente.
De nada adianta um sistema super seguro se você demora 15 minutos pra registrar uma consulta simples. Na correria do dia a dia, usabilidade faz diferença entre atender 20 ou 30 pacientes por dia. Observe:
Interface limpa: Muitos sistemas parecem cockpit de avião. O ideal é que as informações essenciais estejam visíveis sem precisar de 50 cliques.
Atalhos inteligentes: Digitar tudo manualmente é perda de tempo. Bons sistemas aprendem com seu padrão de uso e sugerem preenchimentos automáticos.
Integração com receituário: Se você ainda imprime receita à parte, o sistema está te fazendo perder tempo. O ClínicaWork, por exemplo, gera receitas automaticamente com todos os requisitos legais.
Hoje em dia, médico precisa acessar prontuários de qualquer lugar – da sala de espera, do hospital, em casa. Mas cuidado com sistemas que prometem mobilidade e entregam uma experiência horrível no celular.
O aplicativo móvel precisa ser:
Nada pior que ter um problema no sistema e ficar esperando dias por uma solução. Antes de escolher, teste o suporte:
Ligue para o suporte técnico no horário que você mais precisa (geralmente início da manhã ou final da tarde) e veja quanto tempo demoram para atender. Pergunte sobre SLA (Service Level Agreement) – o tempo máximo que eles garantem para resolver problemas críticos.
Aqui tem um dilema: sistemas muito customizáveis podem se tornar complexos demais, enquanto os muito padronizados podem não atender suas necessidades específicas. O ideal é buscar equilíbrio:
O sistema deve permitir que você crie templates de anamnese e evolução para suas especialidades, mas sem exigir que você vire programador para configurar coisas básicas.
Seu prontuário não vive isolado. Ele precisa conversar com:
Verifique se as integrações são nativas ou se exigem trabalho adicional. Sistemas como o ClínicaWork oferecem APIs abertas para integração com outros sistemas essenciais.
Cuidado com sistemas muito baratos ou "de graça". Lembre-se: se você não está pagando pelo produto, você é o produto. Seus dados (e dos seus pacientes) podem estar sendo monetizados de outras formas.
O ideal é buscar sistemas com modelo de assinatura transparente, sem taxas ocultas ou cobranças por funcionalidades essenciais.
Não compre gato por lebre. Peça:
Durante o teste, simule situações reais: atenda pacientes fictícios, emita receitas, tente acessar de diferentes dispositivos. Só assim você vai sentir se o sistema realmente facilita seu trabalho.
Busque referências reais. Pergunte em grupos de médicos quais sistemas eles usam e quais problemas enfrentam. Desconfie de sistemas com apenas avaliações perfeitas – todo software tem pontos fracos.
Em resumo: segurança certificada, usabilidade prática e suporte eficiente formam o tripé essencial. O resto é detalhe – importante, mas secundário. Não tenha pressa nessa escolha, porque migrar de sistema depois é um parto.