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Colega, se você está pensando em implementar um prontuário eletrônico na sua clínica, sabe que a decisão não é simples. Não é só sobre tecnologia – é sobre fluxo de trabalho, segurança, conformidade e, claro, custo-benefício. Vamos falar sem rodeios sobre o que realmente importa na hora de escolher.
Todo sistema vai te vender a lua, mas você precisa de algo que resolva seus problemas reais. Faça um diagnóstico da sua clínica:
Um erro comum é escolher sistemas supercomplexos para clínicas pequenas. O ClínicaWork, por exemplo, tem versões bem enxutas que cobrem o básico com excelência para quem não precisa de Frankenstein tecnológico.
Aqui não tem meio termo: o sistema TEM que estar em compliance com:
Um detalhe que muitos esquecem: verifique como o sistema gera relatórios para auditorias. Quando o fiscal chegar, você não quer ter que imprimir 3.000 PDFs manualmente.
De que adianta um sistema com IA, blockchain e metaverso se sua equipe leva 15 minutos para registrar uma consulta simples? Observe:
Um exemplo prático: no ClínicaWork, você pode usar comandos como "/receita" seguido do nome do medicamento para agilizar a prescrição. São esses detalhes que fazem diferença no dia a dia.
Nenhum sistema é perfeito 100% do tempo. Pergunte:
Peça para falar com clientes atuais – de preferência de clínicas do mesmo porte que a sua. A pior hora para descobrir que o suporte é ruim é quando você tem 15 pacientes na espera e o sistema caiu.
Além da mensalidade óbvia, fique de olho em:
Muitos sistemas "baratos" cobram a verdadeira fortuna por cada módulo extra. O ideal é um plano que cresça com sua clínica, sem surpresas.
Seu sistema precisa funcionar bem em:
Teste pessoalmente o aplicativo móvel. Muitos são versões capadas do sistema principal, quase inúteis na prática clínica.
Isso aqui é crítico:
Um detalhe técnico importante: verifique se o sistema usa bancos de dados enterprise (como PostgreSQL ou SQL Server) e não soluções amadoras que podem corromper seus dados.
Poucas clínicas usam apenas o prontuário. Veja como o sistema se conecta com:
O ClínicaWork, por exemplo, tem integração nativa com os principais laboratórios do país, poupando você de ficar copiando laudos manualmente.
Pergunte sobre:
Sistemas estagnados viram legado rápido. Você quer um parceiro tecnológico, não apenas um software.
Não aceite demonstrações encenadas. Peça:
Importante: teste com casos complexos da sua rotina, não apenas consultas simples. Veja como o sistema se comporta com comorbidades, polifarmácia, evolução diária de internados, etc.
Parece contra-intuitivo pensar na saída antes mesmo de entrar, mas é crucial:
Sistemas que dificultam a migração estão te prendendo refém. Fuja deles.
Busque referências reais:
Pergunte especificamente sobre problemas crônicos, não apenas se "gostam" do sistema. Todo mundo gosta no primeiro mês.
Sistemas muito rígidos não adaptam ao seu fluxo. Sistemas muito abertos viram bagunça. O ideal é:
Mas com uma base padronizada que garanta consistência nos registros. Difícil equilíbrio que poucos sistemas acertam.
Verifique se existe:
Isso faz enorme diferença quando você precisa resolver algo rápido sem depender do suporte.
Sua clínica vai crescer (ou pelo menos deveria). O sistema precisa crescer com você:
Nada pior que ter que migrar sistemas porque o atual não suporta seu crescimento.
Em resumo, escolher um prontuário eletrônico é como escolher um sócio: tem que ser confiável, alinhado com seus objetivos e com capacidade de crescer junto. Não caia na armadilha de escolher pelo preço ou pelo marketing. O barato pode sair caríssimo quando o assunto é gestão clínica.