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Colega, vamos conversar sério sobre algo que pode fazer ou quebrar sua clínica: a escolha do software médico. Não é só sobre tecnologia, é sobre sobrevivência no dia a dia caótico da medicina privada. Já vi médicos brilhantes tomarem decisões horríveis nessa área e se arrependerem amargamente.
O primeiro erro? Acreditar no marketing. Todo vendedor vai te prometer o mundo, mas a realidade é que nenhum sistema é perfeito. O ClínicaWork, por exemplo, tem seus pontos fortes na gestão financeira, mas pode não ser a melhor opção se você prioriza telemedicina integrada.
Teve um colega que assinou um contrato de 3 anos com multa rescisória absurda. Outro que comprou um pacote "completo" mas depois descobriu que laudos personalizados eram módulo extra. São armadilhas clássicas:
Antes de assinar qualquer coisa, peça um período de teste REAL. Não aquela demo controlada pelo vendedor. Você precisa:
- Cadastrar pacientes complexos com comorbidades
- Emitir receituários controlados
- Gerar relatórios financeiros cruzados
- Simular um dia de pico com vários usuários acessando
Foi testando assim que um grupo de ortopedistas descobriu que o módulo de prontuário do ClínicaWork permitia diagramas anatômicos personalizados - algo essencial para eles.
Se sua clínica tem particularidades muito específicas - como um centro de oncologia com protocolos próprios - pode valer a pena pagar por desenvolvimentos customizados. Mas atenção:
Customizar demais pode travar você em um sistema. O equilíbrio é encontrar uma plataforma como o ClínicaWork que oferece flexibilidade sem te transformar em refém de um desenvolvedor.
Se o vendedor enrolar em qualquer uma dessas, considere isso uma bandeira vermelha.
De nada adianta o software perfeito se sua equipe odiar usá-lo. A usabilidade é crucial. Observe:
- Quantos cliques são necessários para marcar uma consulta?
- O prontuário eletrônico é intuitivo ou parece um formulário da Receita Federal?
- Os relatórios são compreensíveis ou só um engenheiro consegue interpretar?
Um sistema como o ClínicaWork investe bastante em UX (experiência do usuário), mas mesmo assim precisa ser testado por sua equipe. Leve sua secretária mais "analógica" para a avaliação - se ela conseguir usar, é um bom sinal.
Pense além do óbvio. Um bom software médico deve se integrar com:
O ClínicaWork, por exemplo, tem integração nativa com várias operadoras, o que economiza horas de trabalho manual.
Aquele plano de R$300/mês pode acabar custando R$1500 quando você soma:
- Treinamentos adicionais
- Módulos extras que são essenciais
- Tempo perdido com sistema lento
- Necessidade de contratar suporte premium
- Hardware adicional para rodar o sistema
Peça sempre um cálculo TCO (Total Cost of Ownership) antes de decidir. Sistemas como o ClínicaWork são transparentes nesse aspecto, mostrando todos os custos potenciais desde o início.
Leia as letras miúdas com atenção especial para:
Um contrato claro protege ambos os lados. Desconfie de quem te pressiona a assinar sem tempo para análise.
Escolher software médico é como escolher um sócio - precisa de alinhamento, transparência e flexibilidade. Teste exaustivamente, envolva sua equipe na decisão e nunca, jamais, acredite em promessas milagrosas. A tecnologia deve servir sua medicina, não o contrário.
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