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Colega, se você está lendo isso, provavelmente já percebeu que a gestão manual de uma clínica em 2024 é como tentar fazer cirurgia robótica com uma faca de cozinha. A tecnologia evoluiu, os pacientes exigem mais, e a burocracia só aumenta. Mas escolher um software médico não é como comprar um estetoscópio – o impacto é muito maior e o custo do erro pode ser brutal.
Antes de sair assinando qualquer contrato, vamos falar do básico que nenhum vendedor vai te contar naquela demonstração maravilhosa que fazem. Um bom sistema precisa resolver três problemas fundamentais:
Eu já vi clínicas trocando de sistema a cada dois anos porque caíram no conto do "mais barato" ou do "mais bonito". E aí gastam fortunas em migração de dados, treinamento e tempo perdido.
Se hoje você tem 3 consultórios e amanhã quer expandir para 10, o software precisa acompanhar isso sem custos absurdos. O ClínicaWork, por exemplo, tem uma arquitetura modular que permite isso – você começa pequeno e vai adicionando o que precisa.
Pergunte sempre: como fica o preço se eu dobrar meu número de profissionais? Triplicar? E se eu quiser adicionar telemedicina depois?
Aqui vai uma verdade dura: 90% dos problemas com software médico acontecem na hora que você mais precisa – consulta lotada, fechamento de folha, emissão de relatórios. E aí você descobre que o "suporte 24h" é um chatbot que não resolve nada.
Peça referências reais de como é o suporte. Quantos minutos levam para responder? Eles têm equipe técnica própria ou terceirizam? Já passei por isso e te garanto: não existe nada pior do que ficar horas esperando suporte com a clínica parada.
Seu software precisa "conversar" com:
Muitos sistemas prometem isso, mas na prática você descobre que precisa pagar por "conectores" caríssimos ou contratar desenvolvedores. Pergunte especificamente sobre essas integrações antes de assinar.
Com a LGPD, um vazamento de dados pode acabar com sua clínica. Perguntas essenciais:
Não aceite respostas vagas como "nossa segurança é de última geração". Exija detalhes.
Se você precisa de um manual de 500 páginas para marcar uma consulta, esqueça. Na correria do dia a dia, ninguém vai usar metade das funcionalidades se forem complicadas demais.
Dica: peça uma versão de teste e coloque sua secretária para usar. Se ela não conseguir agendar um paciente em 5 minutos sem ajuda, problema sério.
Além do básico (agenda, prontuário, financeiro), essas são as features que fazem diferença real hoje:
O ClínicaWork tem um módulo de BI que mudou completamente como eu enxergava minha clínica. Descobri que estava perdendo 20% do potencial em pequenos procedimentos que ninguém oferecia sistematicamente.
Em 2024, a discussão ainda existe, mas a balança pende fortemente para cloud. Vantagens:
O único caso em que ainda vejo vantagem no local é para clínicas em áreas com internet instável. Mas mesmo assim, com a melhora da rede 5G, fica difícil justificar.
Cuidado com sistemas que prometem fazer absolutamente tudo. Na prática, costumam fazer tudo mal feito. É melhor um software que faz o essencial muito bem e se integra com especialistas (como um bom sistema de gestão financeira separado).
O ClínicaWork acertou nisso - eles focam no core médico e deixam integrações abertas para o resto. Na minha experiência, funciona melhor do que esses "Frankensteins" tecnológicos que tentam ser tudo para todos.
Dicas de quem já errou muito nisso:
E o mais importante: não tome decisão na pressão. Peça pelo menos uma semana para testar com dados reais.
Para fechar, os pecados capitais na escolha de software médico:
Em resumo: software médico bom é aquele que você esquece que existe porque simplesmente funciona. Quando você fica o dia todo lutando contra o sistema, alguma coisa está muito errada.