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Colega, se tem uma coisa que aprendi na prática é que telemedicina não é modinha passageira – veio pra ficar. Mas aqui está o pulo do gato: a plataforma que funciona pra um cardiologista pode ser um desastre pra um psiquiatra. E aí? Como não errar na escolha?
Antes de sair assinando qualquer contrato, pare e pense: o que sua especialidade realmente precisa? Vou te dar alguns exemplos reais:
Já vi muitos colegas cometendo o erro de escolher plataformas genéricas que não atendem às demandas específicas da sua área. Resultado? Frustração e perda de tempo (e dinheiro).
Vamos aos pontos críticos que você precisa analisar:
O sistema precisa se adaptar ao seu fluxo, não o contrário. Por exemplo, o ClínicaWork oferece templates específicos por especialidade - um neurologista tem campos para escala de Glasgow, enquanto um endocrinologista tem controles glicêmicos prontos.
Isso faz diferença no dia a dia. Ninguém tem tempo pra ficar criando campos personalizados do zero.
Se você já usa prontuário eletrônico, agenda digital ou sistema de faturamento, a plataforma de telemedicina precisa conversar com essas ferramentas. Do contrário, você vai ter que digitar tudo duas vezes - e sabemos que isso é receita para erros e perda de eficiência.
Aqui não tem negociação: a plataforma precisa seguir todas as normas da LGPD e do CFM. Criptografia de ponta a ponta, armazenamento adequado de dados, possibilidade de auditoria - tudo isso é básico.
Um detalhe que muitos ignoram: verifique onde ficam hospedados os servidores. Se for fora do Brasil, pode dar problema com a legislação de proteção de dados.
De nada adianta a plataforma ser ótima pra você se o paciente não consegue usar. Teste o processo completo do lado do paciente:
Lembre-se: muitos de nossos pacientes são idosos ou pouco familiarizados com tecnologia. A plataforma precisa ser intuitiva.
Vamos mergulhar em alguns exemplos concretos do que buscar conforme sua especialidade:
Além da consulta em si, você precisa:
Aqui o negócio fica sério:
Particularidades importantes:
Colega, isso é fundamental: nunca assine contrato sem testar exaustivamente. A maioria das plataformas sérias, como o ClínicaWork, oferece período de teste gratuito. Use esse tempo para:
Preste atenção especial aos detalhes: quanto tempo leva para entrar na sala virtual? O vídeo congela com frequência? Os documentos gerados são adequados ao seu fluxo?
Não caia na armadilha de escolher só pelo preço mais baixo. Uma plataforma barata que te faz perder tempo ou compromete a qualidade do atendimento sai caro no final.
Faça as contas considerando:
Em resumo, a plataforma ideal é aquela que desaparece durante a consulta - tudo funciona tão bem que você pode focar no que realmente importa: o paciente.