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Vamos falar de uma coisa que ninguém gosta, mas todo mundo precisa encarar: a LGPD. Não adianta torcer o nariz ou fingir que não existe. Se você tem um consultório, clínica ou até mesmo atende em hospital, essa lei já está batendo na sua porta – e pode bater ainda mais forte no seu bolso se você não se ligar.
Antes a gente anotava prontuário em qualquer caderninho, mandava WhatsApp pra paciente sem pensar duas vezes e deixava a receita na mesa da secretária. Hoje? Cada uma dessas ações pode virar um problema jurídico. A LGPD não veio pra facilitar, veio pra colocar regras – e quem descumpre paga caro.
Um exemplo bobo, mas que pega muita gente: aquele hábito de deixar a lista de pacientes do dia exposta na recepção. Parece inofensivo, mas se um paciente resolver processar porque o nome dele estava visível para outros, você pode ter dor de cabeça. E não adianta dizer "mas sempre fizemos assim". A lei não liga para o "sempre".
Vou listar os pontos que mais pegam os colegas desprevenidos:
Primeiro, pare de achar que isso é "burocracia desnecessária". A multa por descumprimento da LGPD pode chegar a R$ 50 milhões por infração. E olha que não precisa ser algo gigante – um vazamento bobo de dados já basta.
Aqui tem uma pegadinha. Muitos colegas acham que prontuário em papel está fora da LGPD. Ledo engano. Se você tem uma sala cheia de pastas com dados de pacientes, precisa garantir:
E se você digitalizar esses prontuários? Aí volta tudo para as regras de sistemas digitais. Não tem escapatória.
É achar que "isso não vai acontecer comigo". Todo dia tem médico sendo processado por descuido com dados. E não é só questão de multa – sua reputação vai pro ralo junto.
Um caso real (sem citar nomes): um colega deixou o notebook com prontuários no carro. Roubaram. Teve que notificar todos os pacientes e ainda pagou multa. Tudo porque não tinha criptografia no dispositivo.
Além de sistemas especializados como o ClínicaWork, que já vem com compliance LGPD embutido, vale considerar:
Em resumo: a LGPD veio pra ficar. Quanto antes você se adaptar, menos dor de cabeça terá. E olha que a fiscalização só vai aumentar...