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Colega, vamos direto ao ponto: a LGPD não é só mais uma lei chata pra encher seu prontuário de documentos. Ela existe porque vazamento de dados médicos é um problema real – e já rolou até em grandes hospitais. A multa pode chegar a R$ 50 milhões, mas o pior mesmo é a dor de cabeça com processos e a quebra de confiança dos pacientes.
O lado bom? Se você já usa um sistema como o ClínicaWork, metade do trabalho está feito. Mas tem detalhes que só você, como responsável pelo consultório, pode resolver. Vamos ao que importa:
Antes de qualquer coisa, faça um levantamento brutalmente honesto:
Um erro comum é esquecer dos backups. Se você guarda cópias de prontuários em um HD externo na gaveta, isso também conta.
Aquele formulário genérico que todo mundo assina sem ler? Esquece. O consentimento sob a LGPD precisa ser:
Dica prática: No ClínicaWork, dá pra configurar um módulo de consentimento digital que armazena isso automaticamente com assinatura e data.
Menores de idade e pacientes com capacidade modificada exigem consentimento do responsável. E atenção: compartilhar dados com outros médicos (mesmo que seja um colega referenciado) precisa de autorização explícita.
Aqui é onde muitos consultórios pequenos pecam. Você não precisa de um bunker, mas algumas medidas básicas fazem diferença:
Se sua secretária anota senhas em post-it no monitor, temos um problema.
De nada adianta você se preocupar com LGPD se a recepcionista manda exames pelo WhatsApp ou fala detalhes do paciente no corredor. Todo mundo que tem acesso aos dados precisa:
Documente esse treinamento. Se der merda, você precisa provar que orientou a equipe.
Trabalha com laboratório, secretária remota ou contador? Se eles acessam dados dos seus pacientes, você precisa de um contrato de tratamento de dados (art. 26 da LGPD). Isso inclui:
Não aceite um "pode confiar". Exija contrato.
E se um laptop for roubado? Se um e-mail com exames for enviado para o paciente errado? Você precisa ter um passo a passo escrito de como agir:
Isso não é exagero. A LGPD exige notificação em até 72h em casos graves.
Para consultórios pequenos, o próprio médico pode assumir essa função. Mas você precisa:
Ferramentas como o ClínicaWork ajudam a centralizar esses pedidos.
Se não está documentado, não existe. Você precisa ter:
Não precisa ser um tratado jurídico. Um documento simples, mas claro, já resolve.
Alguns erros comuns em consultórios:
A LGPD não é um checklist que você faz uma vez e esquece. A cada 6 meses, revise:
Em resumo: a LGPD exige trabalho, mas não precisa ser um monstro. Sistemas como o ClínicaWork resolvem parte do problema, mas a conscientização da equipe e atenção aos detalhes fazem a diferença. O importante é começar – mesmo que seja com pequenas mudanças hoje.
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