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Colega, vamos falar sério sobre um assunto que muitos de nós subestimamos até o dia em que dá merda: segurança digital no consultório. Não adianta ter o melhor CRM médico do mundo se os dados dos seus pacientes vazam ou se um ransomware sequestra seu prontuário eletrônico. E acredite, isso acontece muito mais do que você imagina.
Lembra daquele caso do hospital que ficou semanas sem acesso aos prontuários porque hackers criptografaram tudo? Pois é. Consultórios são alvos fáceis porque:
O pior? Se vazar dados de pacientes por negligência, além do prejuízo moral, você pode comer um processo gordo por violação da LGPD. E não adianta chorar depois.
Não basta criptografar só na transmissão. Os dados precisam estar criptografados também no armazenamento. Um sistema como o ClínicaWork, por exemplo, usa padrão AES-256, o mesmo dos bancos. Se alguém roubar o HD do servidor, não consegue ler porra nenhuma.
E atenção: criptografia tem que cobrir TUDO - prontuários, mensagens internas, arquivos de exames, backups... Se tiver um buraco, os hackers encontram.
Senha sozinha hoje em dia é piada. Qualquer estagiário com um script básico quebra senhas fracas em minutos. 2FA deveria ser padrão ABSOLUTO para qualquer acesso ao sistema.
O ideal é que seu software permita:
Recepcionista não precisa acessar laudos médicos. Enfermeira não deve ver dados financeiros. Seu software tem que permitir definir exatamente o que cada perfil de usuário pode ver e fazer.
Isso se chama "princípio do menor privilégio" e evita 90% dos vazamentos internos (que são mais comuns do que ataques externos, diga-se).
Se alguém acessou o prontuário daquela famosa que veio na sua clínica semana passada, você precisa poder rastrear:
Isso não é só segurança - é sua defesa jurídica se der merda. Sistemas sérios como o ClínicaWork mantêm esses logs por anos, imutáveis.
Três regras de backup que salvam vidas:
E os backups precisam ser testados regularmente. Não adianta achar que tá tudo salvo e na hora H descobrir que o backup corrompeu faz 6 meses.
Software parado no tempo é software vulnerável. Seu sistema tem que atualizar sozinho - sem depender de você lembrar de clicar em "atualizar".
E não, não é só atualizar a interface. Falo de patches de segurança que fecham vulnerabilidades descobertas. Um sistema como o ClínicaWork faz isso em segundo plano, sem atrapalhar seu trabalho.
Funcionário digitando algo no computador da recepção? Qualquer um que passar atrás pode ver dados sensíveis na tela. Seu software deveria ter:
Além dos itens obrigatórios acima, fique de olho em:
Seu software tem certificação ISO 27001? Passa por auditorias regulares? Está em compliance com a LGPD? Isso não é frescura - é garantia de que seguem boas práticas.
O melhor software do mundo não adianta se sua recepcionista cair em phishing. Inclua no pacote treinamentos regulares sobre:
Se acontecer um vazamento, você sabe o que fazer? Seu software deve oferecer:
Antes de assinar qualquer software, enfie o dedo na ferida:
Se o vendedor enrolar ou não souber responder, corra. Sua clínica merece melhor.
Vou ser direto:
Em resumo: segurança digital não é custo, é investimento. Um vazamento pode destruir anos de construção de reputação. Vale cada centavo gasto em prevenção.
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