Backup Médico: Como Não Perder Dados de Pacientes e Dormir Tranquilo

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Backup Médico: Como Não Perder Dados de Pacientes e Dormir Tranquilo

Por que backup não é só "mais uma tarefa chata"

Colega, vamos conversar sério sobre um assunto que muitos de nós negligencia até o dia em que dá merda. Backup não é aquela coisinha técnica que o TI resolve. É a garantia de que, se o seu consultório pegar fogo, for invadido por ransomware ou sofrer qualquer desastre, você não vai precisar reconstruir 20 anos de prontuários na base do "meu paciente tomava aquele remédio azul".

Pensa comigo: perdemos receitas, anotações, exames. Mas perder o histórico completo de um paciente? Isso pode custar vidas. E processos. Muitos processos.

O que a legislação exige (e o que o bom senso pede)

A LGPD e o CFM são claros: dados de saúde são sensíveis e devem ser protegidos com no mínimo:

  • Cópia diária
  • Armazenamento em local físico separado
  • Criptografia
  • Retenção por 20 anos (sim, duas décadas!)

Mas vamos além da burocracia. Na prática, você precisa conseguir restaurar um prontuário específico de 3 anos atrás às 2h da manhã de uma terça-feira, porque o paciente chegou na emergência. Backup não é só cumprir tabela.

Os 3 tipos de backup que todo consultório deveria ter

1. Backup local rápido

Um HD externo ou NAS (aqueles armazenamentos em rede) no próprio consultório. Rápido para recuperar aquele arquivo que sumiu "do nada". Mas sozinho, é insuficiente - se roubarem seu notebook e o HD junto, adeus dados.

2. Backup em nuvem automático

Aqui entra a vantagem de sistemas como o ClínicaWork, que fazem backup automático e criptografado na nuvem. O ideal é que seja contínuo - toda alteração no prontuário já sobe para a nuvem. E atenção: "nuvem" não é só jogar no Google Drive. Precisa de criptografia específica para dados de saúde.

3. Backup offline em local externo

Sim, parece anos 90, mas ter uma cópia física em HDs que ficam em outro endereço (sua casa, um cofre) é o que salva em casos extremos. Faça isso pelo menos mensalmente.

Os 5 pecados capitais do backup médico

  1. Achar que "salvar no computador" é backup - Se o HD pifar, já era.
  2. Confiar só na nuvem - E se sua internet cair quando você mais precisar?
  3. Não testar restauração - Backup sem teste é como máscara O2 no avião: só descobre se funciona quando já está desmaiando.
  4. Esquecer dos dispositivos móveis - Tablets e celulares também têm dados sensíveis.
  5. Não documentar o processo - Se só o TI sabe como restaurar e ele viajou, você está fodido.

Como implementar na prática

Vamos ao passo a passo realista, não essa teoria bonita de revistas:

1. Automatize o máximo possível - Sistemas como o ClínicaWork fazem backup automático sem depender de você lembrar. Configure uma vez e esqueça (mas não de verdade, volte a verificar mensalmente).

2. A regra 3-2-1 - 3 cópias totais, em 2 mídias diferentes, 1 delas em local externo. Exemplo: original no PC, cópia no NAS do consultório e outra na nuvem.

3. Criptografia é obrigatória - Não adianta fazer backup se qualquer um pode ler. Dados de saúde exigem criptografia AES-256 no mínimo.

4. Teste de recuperação trimestral - Escolha um prontuário aleatório e tente restaurar. Cronometre quanto tempo leva. Se passar de 1 hora, seu sistema está inadequado.

Quando o backup vira caso de responsabilidade profissional

Ano passado, um colega dermatologista perdeu 8 anos de fotos de acompanhamento de melanomas porque confiava só num HD externo que queimou. Não conseguiu comprovar que orientou biópsia em um caso que evoluiu mal. O processo está em R$ 300k.

Outro caso: clínica que sofreu ataque hacker e não tinha backup offline. Ficou 3 semanas sem acesso aos prontuários. Multa do MP + prejuízo operacional: R$ 120k.

Em resumo: backup médico não é opção. É dever ético, legal e clínico. Implemente hoje mesmo, mesmo que comece simples. Amanhã pode ser tarde.

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