-->
Colega, se você ainda trata backup como aquela tarefa chata que fica pra depois, é hora de repensar. Na medicina, perdemos dados e perdemos vidas – literalmente. Um prontuário que some antes da cirurgia, um histórico alérgico que desaparece, ou uma imagem crítica que corrompe pode colocar tudo a perder. E não adianta achar que um HD externo na gaveta resolve. Roubo, incêndio, falha física – já vi casos absurdos.
A nuvem veio pra ficar, mas tem que ser feita direito. Não é só jogar os arquivos num servidor qualquer e achar que tá protegido. Na saúde, a gente lida com a LGPD, com o sigilo médico-paciente, e com a necessidade de acesso imediato quando a emergência bate na porta.
Aqui não pode ter meia medida. Se seus dados de pacientes estão trafegando ou armazenados sem criptografia de ponta a ponta (tipo AES-256), é como deixar o prontuário aberto no corredor do hospital. Sistemas como o ClínicaWork usam padrões bancários, mas o importante é você exigir:
Se seus backups estiverem em servidores fora do Brasil, mesmo que na "nuvem", você pode estar ferrado com a LGPD. A lei é clara: dados de saúde são sensíveis e tem que ficar em solo nacional. Já vi clínica tomar multa pesada por usar serviço gringo achando que tava tudo certo.
Pergunte sempre:
De que adianta ter backup se na hora do caos você demora 3 dias pra recuperar? Na medicina, tempo é tecido. Seu plano precisa incluir:
Todo mês atendo algum colega desesperado porque:
Você não precisa entender de algoritmos de criptografia, mas tem que saber fazer as perguntas certas:
Ferramentas como o ClínicaWork resolvem isso de forma integrada, mas o princípio é universal: seu backup tem que ser tão confiável quanto seu estetoscópio.
Um colega cardiologista perdeu 2 anos de ecocardiogramas por um ransomware. Sem backup offline, pagou o resgate e mesmo assim não recuperou tudo. Outro caso: clínica de dermatologia com fotos pré e pós-tratamento perdidas após falha no NAS. Processos, indenizações, dano reputacional...
Em resumo: backup médico não é TI, é continuidade do cuidado. Trate com a mesma seriedade que um protocolo de emergência.
```