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Colega, se tem uma coisa que cansa mais do que plantão no PS é perder tempo com burocracia e tarefas repetitivas no consultório. A gente estudou anos para cuidar de pacientes, não para ficar digitando laudo, agendando consulta ou correndo atrás de pagamento. A boa notícia? Automatização veio pra ficar – e não é só hype.
Vamos falar a real: cerca de 30% do nosso tempo em consultório é gasto com tarefas administrativas que poderiam ser automatizadas. Já parou pra somar quanto custa isso por ano? Entre confirmação de consultas, preenchimento de prontuários, emissão de receitas e cobrança, são horas que viram dias perdidos.
Pior ainda quando o sistema trava no meio do atendimento e você tem que refazer tudo. Já passei por isso e sei a frustração. O ClínicaWork, por exemplo, resolve boa parte desses problemas com automações inteligentes, mas o importante é entender o conceito por trás.
Não adianta ter um sistema que só joga suas tarefas para outra tela. Automatização de verdade é quando o software aprende com seu fluxo de trabalho e elimina etapas. Vou dar exemplos reais:
Um colega cardiologista configurou o sistema dele para pré-preencher os campos do prontuário baseado no CID inicial. Quando o paciente chega com suspeita de HAS, 70% do prontuário já está completo. Ele só ajusta os detalhes específicos.
Outro caso: pediatra que automatizou o envio de lembretes de vacinação. O sistema identifica a idade do paciente, verifica o calendário vacinal e dispara mensagens personalizadas. A adesão às vacinas dele subiu 40% sem gastar 1 minuto a mais.
O pulo do gato está em conectar diferentes funções. Imagine:
Tudo isso sem você precisar clicar em "salvar" 15 vezes. O ClínicaWork faz parte dessas integrações, mas o importante é buscar sistemas que conversem entre si.
Já vi muitos colegas caírem nessas armadilhas:
Excesso de automação: Algumas coisas precisam do toque humano. Automatizar a anamnese inteira é furada.
Sistemas desconectados: Se seu agendamento não fala com o prontuário, você ganhou mais trabalho, não menos.
Personalização zero: Automação não é um tamanho único. Tem que adaptar ao seu fluxo.
Treinamento negligenciado: A equipe tem que dominar o sistema, senão vira bagunça.
Automatizar não pode significar relaxar com a LGPD. Qualquer sistema precisa ter:
Não dá pra brincar com dados de saúde. Ponto final.
Vamos botar na ponta do lápis:
Digamos que você gaste 2h/dia com tarefas repetitivas. São 10h/semana, 40h/mês. Isso dá 480h/ano - ou 60 dias de trabalho!
Com automação, dá pra reduzir isso pela metade facilmente. São 30 dias extras por ano para:
E tem o ganho indireto: menos erros administrativos, menos estresse, mais satisfação dos pacientes.
Minha sugestão prática:
O ClínicaWork tem um bom conjunto de automações prontas, mas o importante é entender que isso é um processo contínuo.
Em resumo: automatizar não é modinha, é sobre recuperar nosso tempo e exercer a medicina com mais qualidade. E no final, quem ganha somos nós e nossos pacientes.