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Colegas, vamos falar de um assunto que muitos de nós subestimamos até o dia em que tudo dá errado: a gestão de tecnologia no consultório. Não adianta, a medicina moderna exige que a gente domine pelo menos o básico de TI, senão a conta chega – e pode vir alta. Separei aqui os 5 erros mais comuns (e perigosos) que vejo por aí.
Quantas vezes você já ouviu (ou pensou) isso? Pois é, até o dia em que o HD pifa, um ransomware sequestra seus dados ou alguém derrama café no servidor. Aí a ficha cai: anos de prontuários, exames, registros financeiros – tudo perdido. E não adianta chorar no plantão depois.
O pior é que solução não falta. Sistemas como o ClínicaWork já oferecem backup automatizado em nuvem, com versionamento e criptografia. Mas tem médico que ainda insiste em pendrive ou aquele HD externo que fica jogado na gaveta. Sério, não espere o desastre acontecer.
Você ficaria horrorizado se soubesse quantos consultórios ainda usam senhas padrão ou combinações ridiculamente simples. E pior: compartilham essas senhas com toda a equipe via WhatsApp. Um prato cheio para vazamentos de dados e invasões.
Lembre-se: seus sistemas guardam não só seus dados financeiros, mas informações sensíveis de pacientes. Um vazamento pode gerar processos e multas pesadas pela LGPD. Já vi caso de médico que teve que pagar R$ 50 mil de multa por negligência com proteção de dados.
O básico que todo consultório deveria fazer:
Eu sei, a gente fica com preguiça de atualizar o sistema. "Se tá funcionando, pra que mexer?", certo? Errado. Sistemas operacionais antigos não recebem mais patches de segurança, ficando vulneráveis a todo tipo de ataque.
E não é só o SO – aplicativos desatualizados, especialmente aqueles que lidam com prontuários eletrônicos, são porta de entrada para problemas. Muitas vezes a atualização é gratuita, mas o médico deixa pra depois... até o dia em que um malware paralisa o consultório.
Dica profissional: se você usa algum sistema de gestão como o ClínicaWork, ative as atualizações automáticas. E reserve um horário mensal só para verificar a saúde digital do seu consultório.
Isso é mais comum do que deveria. Wi-Fi desprotegido é praticamente um convite para que alguém intercepte dados sensíveis dos seus pacientes. Imagina um hacker bisbilhotando os exames que estão sendo transmitidos ou acessando seu sistema de agendamento?
O mínimo aceitável:
E por favor, não use o nome do consultório como SSID da rede. Isso só facilita a vida de quem quer invadir.
Aqui vai a real: todo sistema eventualmente falha. O que separa o profissional do amador é ter um plano para quando isso acontecer. Já vi consultório ficar 3 dias parado porque o servidor quebrou e ninguém sabia como proceder.
Seu consultório precisa ter:
Ferramentas como o ClínicaWork costumam oferecer modos offline para emergências, mas você precisa testar isso antes do dia do apocalipse. Fazer um "teste de stress" semestral não é exagero – é profissionalismo.
Colegas, TI não é mais um departamento opcional na medicina. É infraestrutura básica, tão importante quanto ter um bom estetoscópio. Os erros que listei aqui podem parecer bobagem... até o dia em que viram um pesadelo na sua vida profissional.
O bom é que soluções existem, e muitas são mais acessíveis do que você imagina. O segredo é tratar a tecnologia do seu consultório com a mesma seriedade que você trata um diagnóstico complexo: antecipe problemas, documente tudo e nunca subestime os riscos.